Guilherme Rego* | Plataforma | editorial
A população de Macau cresceu 23,5 por cento em 10 anos, com uma taxa de crescimento médio anual de 2,1 por cento, de acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021, divulgados na semana passada pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).
A área terrestre de Macau
totalizou
Nota-se que a cidade não cresce na mesma proporção que a sua população – obviamente – e que os aterros não são uma solução satisfatória para as necessidades da mesma. A incapacidade de Macau de garantir uma habitação por agregado familiar, por condicionalismos territoriais e habitação privada desarticulada com o poder de compra dos locais, leva a que muitos procurem soluções no exterior, nomeadamente na China continental.
A DSEC já produziu relatórios que
mostram que essa tendência irá ser reforçada nos próximos anos. E é neste
contexto que Hengqin pode
entrar em cena para colmatar a lacuna que Macau não conseguiu. Além das
indústrias que tanto tem promovido como ícones da diversificação adequada da
economia, não esquecer do grave problema habitacional que se vive hoje. A Ilha,
com
*Diretor-Executivo do PLATAFORMA
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