sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Portugal | Regresso à normalidade? "Dentro de cinco semanas", prevê o Governo


Dentro de cinco semanas, a média de mortes ficará abaixo do limite de 20 por milhão de habitantes, acumulada a 14 dias. Nesta altura, o valor é de 63.

O Governo prevê que dentro de cinco semanas, de acordo com os dados dos especialistas, o país possa atingir as 20 mortes por milhão de habitantes acumulada a 14 dias, ou seja, a meta para o alívio total das restrições.

A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, depois do Conselho de Ministros, explicou que as medidas anunciadas, que obrigam ainda ao uso de máscara e à apresentação de certificado ou teste negativo nas visitas a lares ou hospitais, continuarão em vigor até "à queda significativa do número de mortes, que ainda hoje ocorrem".

Mariana Vieira da Silva lembrou que, na última reunião do Infarmed, os peritos mostraram que dentro de cinco semanas a média de mortes ficará abaixo do limite de 20 por milhão de habitantes, acumulada a 14 dias. Nesta altura, o valor de mortes é de 63 por milhão de habitantes.

A ministra assumiu que "este é um momento muito significativo do regresso a uma vida mais normal e com menos restrições", mas deve ser encarada com cautelas, porque "não é ainda o momento de dizer que a pandemia acabou".

"Estes dois anos ensinaram-nos que o aparecimento de uma nova variante ou que uma alteração do que conhecemos ser a duração da imunidade que a vacina confere pode ser alterada", acrescentou.

O Governo aprovou o alívio das medidas no combate à Covid-19, como o fim do isolamento para os contactos de risco, mas com a manutenção do uso de máscara em espaços interiores e em grandes aglomerados ao ar livre. Os estabelecimentos comerciais deixam de ter limites de lotação, e já não será necessário apresentar o certificado digital, exceto no controlo de fronteiras.

Para visitar idosos em lares ou doentes internados em hospitais, continua a ser obrigatória a apresentação de teste negativo, "exceto para portadores de certificado de recuperação ou de certificado de vacinação completa com dose de reforço".

Francisco Nascimento | TSF

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