#Traduzido em português do Brasil
O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyadh Al-Maliki, descreve o assassinato da jornalista Shireen Abu Akleh como um crime chocante e o apresenta ao Tribunal Penal Internacional. (TPI)
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina apresentou um relatório ao Tribunal Penal Internacional sobre o assassinato brutal de Shireen Abu Akleh . O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyadh Al-Maliki, declarou que o assassinato da jornalista da Al Jazeera foi um crime chocante por todos os padrões.
“O que aconteceu no assassinato de Abu Akleh é um crime”, declarou Al-Maliki.
O sangrento assassinato da jornalista palestina Abu Akleh incitou respostas internacionais de países árabes e ocidentais, bem como organizações e comitês, pedindo uma investigação rápida sobre o crime a sangue frio.
As notícias de seu assassinato pela IOF começaram a se espalhar como fogo, e a ocupação tentou levantar dúvidas sobre a responsabilidade de suas forças por seu assassinato.
No entanto, apesar das tentativas israelenses de esconder seu crime, Yousef Jamal Al-Rantisi, especialista forense e gerente do Centro de Direitos Humanos de Gaza, divulgou uma análise forense das evidências relacionadas ao assassinato de Abu Akleh, que conclui que ela foi deliberadamente baleada e morta pelas forças de ocupação israelenses.
Os resultados do relatório médico forense inicial indicam que a causa direta da morte foi dano cerebral causado por uma bala de alta velocidade. A bala penetrou na cavidade do crânio causando um ferimento de entrada e depois saiu da cavidade, causando outro ferimento. Em seguida, a bala atingiu o lado interno do capacete protetor, ricocheteou e se alojou nos tecidos danificados dentro do crânio.
A bala foi extraída e encaminhada ao laboratório forense para análise detalhada e laudo técnico.
Ao analisar as fotografias disponíveis da cena do crime, verificou-se que a trajetória da bala que matou a jornalista só poderia ter origem no local onde estavam posicionadas as forças israelenses que atacaram Jenin.
Al Mayadeen - Inglês | Fonte: Agências
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