segunda-feira, 2 de maio de 2022

RÚSSIA NÃO PÁRA A GUERRA A 9 DE MAIO. CIVIS ESTÃO A SAIR DA AZOVSTAL

Rússia nega fim da guerra a 9 de maio, no Dia da Vitória

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo negou que a Rússia pretenda pôr fim à guerra na Ucrânia a 9 de maio, quando se celebra o Dia da Vitória, apesar de analistas preverem o fim do conflito nessa data.

"Os nossos militares não ajustarão artificialmente as suas ações a qualquer data, incluindo o Dia da Vitória", disse Sergei Lavrov numa entrevista à televisão italiana Mediaset, transmitida no domingo, referindo-se à data comemorativa de 9 de maio de 1945 e à rendição nazi aos Aliados, incluindo à antiga União Soviética.

"O ritmo da operação na Ucrânia depende, acima de tudo, da necessidade de minimizar possíveis riscos para a população civil e para os militares russos", acrescentou.

A Rússia celebra geralmente o Dia da Vitória com grande pompa e circunstância, com um grande desfile militar no centro de Moscovo e um discurso do Presidente, Vladimir Putin, saudando o papel de liderança do país na derrota do fascismo na Europa.

Diário de Notícias | Lusa

Retirada de civis de Mariupol continua hoje, dizem autoridades locais. Acordados dois locais adicionais

A retirada dos residentes de Mariupol e da fábrica Azovstal, onde centenas de civis permanecem cercados e encurralados, iniciada no sábado, vai continuar hoje, disseram as autoridades locais na plataforma Telegram.

De acordo com o município, foram acordados dois locais adicionais para retirar pessoas de Mariupol, sob os auspícios da ONU e da Cruz Vermelha.

"Há boas notícias. Com o apoio das Nações Unidas e da Cruz Vermelha, foram hoje acordados dois locais adicionais para colocar pessoas num comboio que saia de Mariupol. Estes são a aldeia de Mangush, na região de Donetsk, e Lunacharsky, perto de Berdiansk, a leste de Mariupol", indicaram as autoridades.

"Se tiver familiares ou conhecidos no local, tente contactá-los e fornecer-lhes informações sobre uma possível retirada", alertaram.

A Ucrânia conseguiu no domingo, com a ajuda da ONU e do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), retirar entre 80 e 100 refugiados civis de Azovstal em Mariupol, depois de várias operações fracassadas, no que Kiev descreveu como a operação mais difícil desde que a guerra começou há mais de dois meses.

Diário de Notícias | Lusa

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