quinta-feira, 30 de junho de 2022

O ANTES E O DEPOIS NO PORTUGAL DOS GOVERNANTES PEQUENINOS

Susana Charrua | opinião

Antes. Foi anunciado pelo governo que “O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, anunciou ontem, dia 29 de junho, um despacho sobre a solução dos aeroportos que indicava que iria avançar não um, mas dois projetos. Um no Montijo, outro em Alcochete”.

Depois. A meio da manhã de hoje nova notícia: “Menos de 24 horas depois, António Costa desautorizou o ministro revogando o despacho e indicando que "a solução tem de ser negociada e consensualizada com a oposição", abrindo caminho a uma possível crise governativa”.

Devido à barafunda evidenciada o PM Costa diz que é com o ministro Pedro Nuno Santos demitir-se ou não… Muitos portugueses, da esquerda, neutros e à direita, concordam que Pedro Nuno Santos se deve demitir. Porém, uma parcela muito significativa desses e de outros portugueses considera que também António Costa se deve demitir e levar consigo, por arrasto, o actual governo.

O que é mais que evidente é que este governo está a prestar um mau desempenho e que a embriaguez de o PS ter obtido maioria parlamentar vem uma vez mais provar aos eleitores que as maiorias resultam em flagrantes governações com muito resquícios ditatoriais e, consequentemente, muito menos democráticas e de abandono de tomadas de medidas governativas justas que protejam os portugueses de vidas de grandes sacrifícios, de desigualdades, de grande pobreza e de fome.

Em Portugal o governo fala de seca extrema. Dizem que há falta de água. Não deixa de ser curioso que o governo da maioria Costa farta-se de meter água. Se é água-benta não sabemos e se for é mal cheirosa, proveniente de um pântano de mentiras, de arrogâncias, de ébrios com os efeitos de uma maioria proporcionada de mão-beijada porque o PS da confiança da maioria dos eleitores afinal não merece o que lhe foi proporcionado. As más fragâncias do pântano governativo, das mentiras e das balburdias com água no bico está a ganhar proporções inimagináveis e inadmissíveis. O governo Costa da Maioria está a abarrotar de não presta. Ainda agora começou a exercer funções e já se lhe exige para ter a decência de se demitir. Aqueles sujeitos e sujeitas que integram o governo, incluindo Costa, embriagaram-se com a maioria que lhes foi proporcionada pelos eleitores ingenuamente confiantes nas promessas que estão a dar no que se vê, em incompetência, injustiças, mentiras e super falsidades agora percebidas e evidentes.

Recomenda-se: Tenha vergonha senhor Costa, comprovadamente xuxalista, rodeado de uma panóplia de xuxalista e de arrogância que enfada e indigna. Quando comer lembre-se da fome por que muitos portugueses passam. Quando usar o seu cartão de crédito ou quando doar armamentos e milhões de euros para alimentar uma guerra ordenada pelos EUA com a União Europeia a reboque lembre-se dos salários, reformas e pensões miseráveis que vigoram em Portugal. Lembre-se… Lembre de quanto está a ser injusto e mentiroso, disparatado, incompetente… Um infindo por aí adiante. Tenha a coragem de se demitir.

Você estragou tudo, o pouco de melhor que foi produto da Geringonça está destruído e com rumo regressivo para a miséria de milhões de portugueses. Estupidamente, talvez intencionalmente (já não dá para acreditar em si) está a entregar à direita radical, neoliberal e fascista o destino deste país e deste povo, de pequenos e médios empresários, de trabalhadores explorados, sem casas condignas, sem uma vida condigna. Você está a ser um desastre que se escuda na pandemia e na guerra (que alimenta com o que pertence aos míseros portugueses) para justificar a governação de desgraça de que é o responsável máximo. Socialista? Vire essa boca para lá… Nem próximo de socialdemocrata. Hohe em dia é uma “coisa” que quis poleiro, brilhou um pouco e logo de seguida, com uma maioria para que brilhasse mais, traiu-nos com selvagem absolutismo capitalista e estragou tudo. Tenha consciência de que está a tramar a vida a milhões de portugueses. Demita-se senhor Costa. Voltemos a eleições. Esperemos que desta vez os portugueses não se deixe enganar e tomem por certo que a maior parte dos políticos são uns aldrabões. É importante que se escolham os menos aldrabões, se bem que não saibamos muito bem como é que isso se faz. Temos de arriscar. É tempo de acertarmos em portugueses que não sejam oriundos de um Portugal dos Pequeninos que não vêem além dos seus umbigos.

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