O ministro do Ambiente e Biodiversidade, Viriato Soares Cassamá, considera que as constantes inundações nas cidades e campos agrícolas na Guiné-Bissau são resultado de uma má política de ordenamento do território.
Viriato Soares Cassamá referiu que a Guiné-Bissau tem tido sucesso em várias ações em curso para mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, mas ainda assim continua a ser fustigada com inundações durante a época das chuvas.
O ministro guineense falava à
Lusa no âmbito dos preparativos do país para a participação na COP27,
Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que vai ter lugar na
cidade egípcia de Sharm El Sheikh, de
"O que se passa é uma má
política do ordenamento do território. Sabemos que a Guiné-Bissau, no seu todo,
é um país extremamente baixo. Tem uma altitude média de
Viriato Soares Cassamá notou ainda que "o país sofre" com as inundações por não ter um sistema de escoamento de águas das chuvas que caem entre os meses de junho a outubro.
Os camponeses queixam-se sempre durante esse período de que os locais de lavoura estão inundados.
Nas zonas urbanas, são recorrentes
inundações de habitações e de vias rodoviárias. O ministro deu o exemplo das
inundações que ocorrem
"Toda a rede de esgotos e de escoamento de águas que caem das chuvas na zona de Bissau Velho está inoperacional, é por isso que há sempre inundações naquela zona", notou o ministro do Ambiente e Biodiversidade da Guiné-Bissau.
Deutsche Welle | Lusa
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