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O diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Ghebreyesus, já profanou sua posição de prestígio ao abusar dela para promover a destrutiva agenda de dividir para governar do TPLF, designada terrorista, contra sua pátria, mas é ainda pior quando o próprio secretário-geral da ONU macula sua posição, indo abertamente contra um membro do Conselho de Segurança como Antonio Guterres acabou de fazer.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov lamentou que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, “se tenha mostrado suscetível à pressão do Ocidente e recentemente fez várias declarações incompatíveis com seu status e sua autoridade sob a Carta da ONU”. A resposta do principal diplomata foi motivada por Guterres condenando o reconhecimento da Rússia às Repúblicas do Donbass e a aprovação do presidente Putin de uma missão de paz para impedir o genocídio em andamento de Kiev contra o povo russo nativo de lá.
O líder da organização política mais importante do mundo se comportou de maneira partidária ao descrever os movimentos de Moscou como “uma violação da integridade territorial e da soberania da Ucrânia e inconsistente com os princípios da Carta das Nações Unidas”. Ele também deu a entender que a missão de manutenção da paz planejada pela Rússia era ilegítima porque “quando as tropas de um país entram no território de outro país sem o seu consentimento, elas não são mantenedoras da paz imparciais”. De forma bastante evidente, porém, ele nunca encorajou Kiev a implementar os Acordos de Minsk , que Lavrov disse ser “triste”.
O que tudo isso prova é que Guterres desistiu de qualquer pretensão de neutralidade em relação à Rússia. Não está claro se ele sempre foi assim, mas não há mais dúvidas de que esse é seu viés atual, o que corrói ainda mais a reputação já em declínio da ONU aos olhos do mundo como um ator neutro. O Conselho de Segurança nem sempre funciona de forma eficaz devido ao armamento do Ocidente liderado pelos EUA nesta plataforma, mas Guterres, por seu papel como Secretário-Geral da ONU, deveria se apresentar como uma figura apartidária que tenta orientar pragmaticamente todos para compromissos mútuos.