Do Diário de Notícias retirámos
os apontamentos mais recentes da guerra na Ucrânia em forma de resumos. De
salientar que além do exposto há ainda a assinalar que existem provas de que a
Rússia está a cometer crimes de guerra ao atingir premeditadamente objetivos
civis que têm levado a morte e prejuízos inerentes a populações civis. As
averiguações continuam. São crimes de guerra e crimes contra a humanidade que o
TPI irá julgar e a que Putin não escapará, segundo o TPI – Tribunal Penal
Internacional. (PG)
Autoridades locais confirmam
tomada russa de Kherson. Prevista para hoje segunda ronda de conversações
DN -- Ao oitavo dia da ofensiva militar
de Moscovo na Ucrânia, está prevista uma segunda ronda de conversações entre as
delegações dos dois países, isto numa altura em as tropas russas já tomaram o
controlo da cidade de Kherson. O número de refugiados da Ucrânia para países
vizinhos atingiu o milhão de pessoas, diz a ONU.
»» 03 mar08:36
Sofia
Fonseca
Os novos explosivos criados numa
fábrica militar caseira
O enviado Pedro Cruz faz o
relato, todos os dias, dos acontecimentos na zona do conflito. LEIA AQUI.
»» 03 mar08:36
Susete
Henriques
Rádio independente russa Ekho
Moskvy anuncia dissolução após ser banida do ar
A rádio independente russa Ekho
Moskvy (Eco de Moscovo), uma emissora histórica no cenário dos média russos,
anunciou esta quinta-feira a sua dissolução, após ter sido banida do ar pelas
autoridades por causa da cobertura da invasão da Ucrânia.
"A maioria do conselho de
administração da Ekho Moskvy tomou a decisão de dissolver a rádio e o site da
Ekho Moskvy", escreveu o seu editor-chefe, Alexei Venediktov, na sua conta
no Telegram.
Na terça-feira, as autoridades
bloquearam o acesso ao Ekho Moskvy e ao canal de televisão 'online'
independente Dojd, culpando-os pela maneira como estavam a cobrir a invasão da
Ucrânia pela Rússia.
Os média russos foram proibidos
de usar informações diferentes das fornecidas pelas autoridades, que apresentam
a invasão da Ucrânia como uma mera "operação especial".
Lusa
»» 03 mar08:23
Susete
Henriques
Atletas russos e bielorrussos
banidos dos Jogos Paralímpicos de Inverno
O Comité Paralímpico
Internacional (IPC) anunciou esta quinta-feira que os atletas da Rússia e
da Bielorrússia não vão poder participar nos Jogos Paralímpicos de Inverno
Pequim2022, um dia antes do início da competição.
Na quarta-feira, o IPC tinha
decidido que os atletas da Rússia e da Bielorrússia podiam participar nos
Jogos, mas sob bandeira neutra e sem serem incluídos no quadro de medalhas,
devido à invasão russa da Ucrânia, alegadamente com apoio bielorrusso.
"Nas últimas 12 horas, um
esmagador número de membros entrou em contacto connosco", disse o
presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, em conferência de imprensa.
"Disseram-nos que, se não
reconsiderássemos a nossa decisão, é provável que tivesse graves consequências",
acrescentou Parsons, referindo-se à potencial recusa de muitos atletas de
competir contra russos ou bielorrussos.
Aos atletas da Rússia e
Bielorrússia, Parsons disse: "lamentamos muito que sejam afetados pelas
decisões que os vossos governos tomaram na semana passada de violar a trégua
olímpica. São vítimas das ações dos vossos governos".
"O que foi claro é que a
situação, a agravar-se de forma rápida, nos colocou em uma posição singular e
impossível tão perto do início dos Jogos", disse o responsável.
Lusa
»» 03 mar08:15
Susete
Henriques
"É possível que o pior
esteja à nossa frente", diz ministro francês
O ministro dos Negócios
Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, mostrou esta quinta-feira preocupação
sobre o cerco a cidades ucranianas pelas forças de Moscovo.
"É possível que o pior
esteja à nossa frente", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do
governo de Paris à televisão pública France 2.
O chefe da diplomacia francesa realçou
que se pode temer "uma lógica de cerco", recordando que se trata de
uma tática russa.
"Lembremo-nos de Alepo
[Síria], ou Grozny [Chechénia]", afirmou Jean-Yves Le Drian.
Lusa
»» 03 mar08:09
Susete
Henriques
Alemanha vai entregar mais 2700
mísseis antiaéreos à Ucrânia
A Alemanha vai aumentar o número
de armas entregues à Ucrânia, após a invasão russa, ao enviar mais 2700 mísseis
antiaéreos para a zona de conflito, disse esta quinta-feira uma fonte do
governo alemão à AFP.
O governo aprovou "apoio
suplementar à Ucrânia", envolvendo a entrega de mísseis antiaéreos do tipo
STRELA de fabricação soviética.
A primeira remessa de armas da
Alemanha de 1000 mísseis antitanque e outros 500 mísseis antiaéreos já foi
despachada para a frente do conflito, informou o governo alemão na na
quarta-feira.
AFP
»» 03 mar07:56
Susete
Henriques
França aconselha os seus cidadãos
a sair da Rússia
O governo francês aconselhou esta
quinta-feira os cidadãos que estão na Rússia a abandonarem o país assim que
possível, noticia a Reuters.
»» 03 mar07:47
Susete
Henriques
Jerónimo Martins retira 16
produtos russos e bielorussos dos supermercados na Polónia
A Biedronka, a cadeia da Jerónimo
Martins na Polónia, retirou de venda 16 produtos de origem russa e
bielorussa, e desceu preços de cerca de 50 produtos de primeira necessidade em
43 lojas localizadas perto da fronteira com a Ucrânia.
Contactada pela Lusa, fonte
oficial da Jerónimo Martins, dona da Biedronka na Polónia, país que tem
acolhido milhares de refugiados ucranianos, disse que, "até ao
momento", a atividade da cadeia de supermercados "não foi
afetada".
Questionada sobre se registou
alguma alteração nos hábitos de compra dos consumidores polacos, a mesma fonte
adiantou que para já não.
"O que verificámos é uma
grande mobilização dos nossos clientes para apoiar os cidadãos ucranianos
através da compra para a doação de brinquedos, produtos de higiene e
comida", adiantou a Jerónimo Martins.
Lusa
»» 03 mar07:34
Susete
Henriques
Autoridades locais confirmam
tomada russa de Kherson
Autoridades ucranianas
confirmaram hoje a tomada da cidade portuária de Kherson, no sul do país, por
parte de tropas russas, uma captura que a Rússia tinha anunciado na manhã de
quarta-feira.
Kherson, com cerca de 290 mil
habitantes, é o maior centro urbano capturado pelas forças russas desde que a
invasão começou, em 24 de fevereiro.
O chefe da administração regional
de Kherson, Gennadi Lakhouta, pediu aos moradores, através da plataforma
Telegram, que fiquem em casa, indicando que "os ocupantes estão em todas
as partes da cidade e são muito perigosos".
O presidente da câmara municipal
da cidade, Igor Kolykhaiev, anunciou que se havia reunido com tropas russas num
prédio da administração de Kherson.
"Não tínhamos armas e não
fomos agressivos. Mostramos que estamos a trabalhar para proteger a cidade e a
tentar lidar com as consequências da invasão", disse, numa publicação na
rede social Facebook.
"Estamos a ter enormes
dificuldades com recolha de corpos e enterros, entrega de alimentos e remédios,
recolha de lixo, gestão de acidentes, etc.", acrescentou Kolykhaiev.
O responsável assegurou que
"não fez promessas" aos russos e "simplesmente pediu para não
disparar contra as pessoas" e para que seja permitido a recolha dos corpos
que se encontram nas ruas de Kherson.
Lusa
»» 03 mar07:25
Susete
Henriques
Bombardeamento russo a Kharkiv
atingiu três escolas e a catedral
Os ataques aéreos russos
atingiram várias infraestruturas na cidade ucraniana de Kharkiv, incluindo três
escolas e a catedral, noticiou esta quinta-feira a cadeia de televisão CNN
Internacional.
Pelo menos três escolas na
segunda maior cidade da Ucrânia foram atingidas por ataques aéreos russos nos
últimos dias, de acordo com vídeos e fotografias publicadas nas redes sociais,
verificadas pela cadeia de televisão norte-americana.
Na quarta-feira, as autoridades
ucranianas informaram que o bombardeamento russo tinha resultado na morte de
pelo menos 21 pessoas, destruindo diversos prédios.
"Kharkiv é hoje a
Estalinegrado do século XXI", disse Oleksiy Arestovich, conselheiro da
Presidência ucraniana, fazendo a comparação com um episódio histórico, quando,
durante cinco meses, o Exército soviético defendeu a cidade russa das forças
nazis, durante a Segunda Guerra Mundial.
Os ataques russos, muitos com
mísseis, fizeram explodir o telhado do prédio da sede da polícia regional em
Kharkiv e também atingiram a sede dos serviços de informações e um prédio da
universidade, além de edifícios residenciais, detalharam.
Lusa
»» 03 mar07:20
Susete
Henriques
Invasão russa causou mais de um
milhão de refugiados
A invasão russa da Ucrânia causou
mais de um milhão de refugiados, informou esta quinta-feora o Alto Comissário
das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
"Em apenas sete dias
assistimos ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos", escreveu,
esta manhã, Filippo Grandi na rede social Twitter.
"Para muitos milhões mais,
dentro da Ucrânia, é tempo de as armas se calarem, para que possa ser prestada
assistência humanitária que salve vidas", acrescentou.
Grandi irá avaliar a situação dos
refugiados numa visita à Roménia, Moldova e Polónia, três dos países que estão
a acolher os refugiados, para assegurar o apoio dos governos ao ACNUR,
adiantou.
Mais de metade dos refugiados já
chegou à Polónia e alguns milhares a países terceiros, como a República Checa,
onde existe uma grande comunidade ucraniana.
Lusa
»» 03 mar07:17
Susete
Henriques
Bom dia,
Bem-vindo ao liveblog do DN sobre
os principais desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.
Faz hoje uma semana que começou a
ofensiva militar russa, levando ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia
para os países vizinhos.
Esta é a primeira página da edição desta quinta-feira do DN