quinta-feira, 3 de março de 2022

A GUERRA NA UCRÂNIA PELA MANHÃ

Do Diário de Notícias retirámos os apontamentos mais recentes da guerra na Ucrânia em forma de resumos. De salientar que além do exposto há ainda a assinalar que existem provas de que a Rússia está a cometer crimes de guerra ao atingir premeditadamente objetivos civis que têm levado a morte e prejuízos inerentes a populações civis. As averiguações continuam. São crimes de guerra e crimes contra a humanidade que o TPI irá julgar e a que Putin não escapará, segundo o TPI – Tribunal Penal Internacional. (PG)

Autoridades locais confirmam tomada russa de Kherson. Prevista para hoje segunda ronda de conversações

DN -- Ao oitavo dia da ofensiva militar de Moscovo na Ucrânia, está prevista uma segunda ronda de conversações entre as delegações dos dois países, isto numa altura em as tropas russas já tomaram o controlo da cidade de Kherson. O número de refugiados da Ucrânia para países vizinhos atingiu o milhão de pessoas, diz a ONU.

»» 03 mar08:36

Sofia Fonseca

Os novos explosivos criados numa fábrica militar caseira

O enviado Pedro Cruz faz o relato, todos os dias, dos acontecimentos na zona do conflito. LEIA AQUI.

»» 03 mar08:36

Susete Henriques

Rádio independente russa Ekho Moskvy anuncia dissolução após ser banida do ar

A rádio independente russa Ekho Moskvy (Eco de Moscovo), uma emissora histórica no cenário dos média russos, anunciou esta quinta-feira a sua dissolução, após ter sido banida do ar pelas autoridades por causa da cobertura da invasão da Ucrânia.

"A maioria do conselho de administração da Ekho Moskvy tomou a decisão de dissolver a rádio e o site da Ekho Moskvy", escreveu o seu editor-chefe, Alexei Venediktov, na sua conta no Telegram.

Na terça-feira, as autoridades bloquearam o acesso ao Ekho Moskvy e ao canal de televisão 'online' independente Dojd, culpando-os pela maneira como estavam a cobrir a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os média russos foram proibidos de usar informações diferentes das fornecidas pelas autoridades, que apresentam a invasão da Ucrânia como uma mera "operação especial".

Lusa

»» 03 mar08:23

Susete Henriques

Atletas russos e bielorrussos banidos dos Jogos Paralímpicos de Inverno

O Comité Paralímpico Internacional (IPC) anunciou esta quinta-feira que os atletas da Rússia e da Bielorrússia não vão poder participar nos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim2022, um dia antes do início da competição.

Na quarta-feira, o IPC tinha decidido que os atletas da Rússia e da Bielorrússia podiam participar nos Jogos, mas sob bandeira neutra e sem serem incluídos no quadro de medalhas, devido à invasão russa da Ucrânia, alegadamente com apoio bielorrusso.

"Nas últimas 12 horas, um esmagador número de membros entrou em contacto connosco", disse o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, em conferência de imprensa.

"Disseram-nos que, se não reconsiderássemos a nossa decisão, é provável que tivesse graves consequências", acrescentou Parsons, referindo-se à potencial recusa de muitos atletas de competir contra russos ou bielorrussos.

Aos atletas da Rússia e Bielorrússia, Parsons disse: "lamentamos muito que sejam afetados pelas decisões que os vossos governos tomaram na semana passada de violar a trégua olímpica. São vítimas das ações dos vossos governos".

"O que foi claro é que a situação, a agravar-se de forma rápida, nos colocou em uma posição singular e impossível tão perto do início dos Jogos", disse o responsável.

Lusa

»» 03 mar08:15

Susete Henriques

"É possível que o pior esteja à nossa frente", diz ministro francês

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, mostrou esta quinta-feira preocupação sobre o cerco a cidades ucranianas pelas forças de Moscovo.

"É possível que o pior esteja à nossa frente", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Paris à televisão pública France 2.

O chefe da diplomacia francesa realçou que se pode temer "uma lógica de cerco", recordando que se trata de uma tática russa.

"Lembremo-nos de Alepo [Síria], ou Grozny [Chechénia]", afirmou Jean-Yves Le Drian.

Lusa

»» 03 mar08:09

Susete Henriques

Alemanha vai entregar mais 2700 mísseis antiaéreos à Ucrânia

A Alemanha vai aumentar o número de armas entregues à Ucrânia, após a invasão russa, ao enviar mais 2700 mísseis antiaéreos para a zona de conflito, disse esta quinta-feira uma fonte do governo alemão à AFP.

O governo aprovou "apoio suplementar à Ucrânia", envolvendo a entrega de mísseis antiaéreos do tipo STRELA de fabricação soviética.

A primeira remessa de armas da Alemanha de 1000 mísseis antitanque e outros 500 mísseis antiaéreos já foi despachada para a frente do conflito, informou o governo alemão na na quarta-feira.

AFP

»» 03 mar07:56

Susete Henriques

França aconselha os seus cidadãos a sair da Rússia

O governo francês aconselhou esta quinta-feira os cidadãos que estão na Rússia a abandonarem o país assim que possível, noticia a Reuters.

»» 03 mar07:47

Susete Henriques

Jerónimo Martins retira 16 produtos russos e bielorussos dos supermercados na Polónia

A Biedronka, a cadeia da Jerónimo Martins na Polónia, retirou de venda 16 produtos de origem russa e bielorussa, e desceu preços de cerca de 50 produtos de primeira necessidade em 43 lojas localizadas perto da fronteira com a Ucrânia.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Jerónimo Martins, dona da Biedronka na Polónia, país que tem acolhido milhares de refugiados ucranianos, disse que, "até ao momento", a atividade da cadeia de supermercados "não foi afetada".

Questionada sobre se registou alguma alteração nos hábitos de compra dos consumidores polacos, a mesma fonte adiantou que para já não.

"O que verificámos é uma grande mobilização dos nossos clientes para apoiar os cidadãos ucranianos através da compra para a doação de brinquedos, produtos de higiene e comida", adiantou a Jerónimo Martins.

Lusa

»» 03 mar07:34

Susete Henriques

Autoridades locais confirmam tomada russa de Kherson

Autoridades ucranianas confirmaram hoje a tomada da cidade portuária de Kherson, no sul do país, por parte de tropas russas, uma captura que a Rússia tinha anunciado na manhã de quarta-feira.

Kherson, com cerca de 290 mil habitantes, é o maior centro urbano capturado pelas forças russas desde que a invasão começou, em 24 de fevereiro.

O chefe da administração regional de Kherson, Gennadi Lakhouta, pediu aos moradores, através da plataforma Telegram, que fiquem em casa, indicando que "os ocupantes estão em todas as partes da cidade e são muito perigosos".

O presidente da câmara municipal da cidade, Igor Kolykhaiev, anunciou que se havia reunido com tropas russas num prédio da administração de Kherson.

"Não tínhamos armas e não fomos agressivos. Mostramos que estamos a trabalhar para proteger a cidade e a tentar lidar com as consequências da invasão", disse, numa publicação na rede social Facebook.

"Estamos a ter enormes dificuldades com recolha de corpos e enterros, entrega de alimentos e remédios, recolha de lixo, gestão de acidentes, etc.", acrescentou Kolykhaiev.

O responsável assegurou que "não fez promessas" aos russos e "simplesmente pediu para não disparar contra as pessoas" e para que seja permitido a recolha dos corpos que se encontram nas ruas de Kherson.

Lusa

»» 03 mar07:25

Susete Henriques

Bombardeamento russo a Kharkiv atingiu três escolas e a catedral

Os ataques aéreos russos atingiram várias infraestruturas na cidade ucraniana de Kharkiv, incluindo três escolas e a catedral, noticiou esta quinta-feira a cadeia de televisão CNN Internacional.

Pelo menos três escolas na segunda maior cidade da Ucrânia foram atingidas por ataques aéreos russos nos últimos dias, de acordo com vídeos e fotografias publicadas nas redes sociais, verificadas pela cadeia de televisão norte-americana.

Na quarta-feira, as autoridades ucranianas informaram que o bombardeamento russo tinha resultado na morte de pelo menos 21 pessoas, destruindo diversos prédios.

"Kharkiv é hoje a Estalinegrado do século XXI", disse Oleksiy Arestovich, conselheiro da Presidência ucraniana, fazendo a comparação com um episódio histórico, quando, durante cinco meses, o Exército soviético defendeu a cidade russa das forças nazis, durante a Segunda Guerra Mundial.

Os ataques russos, muitos com mísseis, fizeram explodir o telhado do prédio da sede da polícia regional em Kharkiv e também atingiram a sede dos serviços de informações e um prédio da universidade, além de edifícios residenciais, detalharam.

Lusa

»» 03 mar07:20

Susete Henriques

Invasão russa causou mais de um milhão de refugiados

A invasão russa da Ucrânia causou mais de um milhão de refugiados, informou esta quinta-feora o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Em apenas sete dias assistimos ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos", escreveu, esta manhã, Filippo Grandi na rede social Twitter.

"Para muitos milhões mais, dentro da Ucrânia, é tempo de as armas se calarem, para que possa ser prestada assistência humanitária que salve vidas", acrescentou.

Grandi irá avaliar a situação dos refugiados numa visita à Roménia, Moldova e Polónia, três dos países que estão a acolher os refugiados, para assegurar o apoio dos governos ao ACNUR, adiantou.

Mais de metade dos refugiados já chegou à Polónia e alguns milhares a países terceiros, como a República Checa, onde existe uma grande comunidade ucraniana.

Lusa

»» 03 mar07:17

Susete Henriques

Bom dia,

Bem-vindo ao liveblog do DN sobre os principais desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

Faz hoje uma semana que começou a ofensiva militar russa, levando ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos.

Esta é a primeira página da edição desta quinta-feira do DN

2 comentários:

Anónimo disse...

ONDE ANDAVAM VOCÊS NOS ANOS A FIO EM QUE O DIÁLOGO FICOU CONGELADO POR CAUSA DOS PLANOS DE EXPANSÃO DO HÍBRIDO UE-NATO A LESTE?

O QUE FIZERAM NA OPINIÃO PÚBLICA A FIM DE PRESSIONAR NO SENTIDO QUE O DIÁLOGO PROGREDISSE APROVEITANDO O ACORDO DE MINSK E ATÉ CHEGAR A DECISÕES CONSENSUAIS SAUDÁVEIS?

O QUE FIZERAM, ENQUANTO O DOMBASS ERA QUOTIDIANAMENTE BOMBARDEADO DURANTE 8 ANOS A FIL, COM LARGOS MILHARES DE MORTOS E FERIDOS, ALÉM DE IMPORTANTES PREJUÍZOS MATERIAIS?

DEIXEM DE SER ZOMBIES, MERCENÁRIOS E BÁRBAROS!

FAÇAM A VOSSA DESCOLONIZAÇÃO MENTAL OTÁRIOS POR QUE JORNALISMO DESSA ESPÉCIE É MAIS QUE TÓXICO!

MARTINHO JÚNIOR

Unknown disse...

AJUDEM O DN A DAR NOTÍCIAS SOBRE A GUERRA, POIS ESTÁ MUITO CARENTE!


"Ás ucraniano" Oksanchenko, que bombardeou Lugansk, foi abatido sobre Kiev



1º de março de 2022
15:23 Alexandre Oksanchenko. Ilustração: narodna-pravda.ua


Hoje, 1º de março, a mídia ucraniana noticiou com pesar a morte de "um dos melhores pilotos de caça do mundo" o coronel Alexander Oksanchenko.


“Ele morreu em uma batalha aérea, desviando aeronaves inimigas para si mesmo”, dizem os propagandistas ucranianos.


Oksanchenko já recebeu o título de Herói da Ucrânia do presidente Zelensky .


De nossa parte, notamos que foi Alexander Oksanchenko que estava entre os "aces" ucranianos que realizaram o primeiro ataque aéreo no centro de Lugansk em 2 de junho de 2014.


Como resultado, 8 pessoas foram mortas, mais 28 ficaram feridas por estilhaços.


Entre os mortos estavam a ministra da Saúde da LPR Natalia Arkhipova e o chefe da associação militar-patriótica "Kaskad", um veterano da guerra afegã, um dos participantes mais antigos do movimento de busca da Ucrânia Alexander Gizay .


Dois aviões da 831ª brigada participaram do ataque aéreo. Um era controlado por Oksanchenko, o segundo pelo coronel Sergey Yalyshev .


2 2 de junho de 2014. Os últimos minutos da vida de uma das oito vítimas do ataque aéreo dos "aces" ucranianos - Inna Kukurudza, de 42 anos. Captura de tela do vídeo


Então você desembarcou, Sasha, 8 anos após o bombardeio de Lugansk. Terra vítrea.



https://eadaily.com/ru/news/2022/03/01/nad-kievom-sbili-ukrainskogo-asa-oksanchenko-bombivshego-lugansk?utm_source=smi2&utm_term=d1052c9be73c3581d6cd18c1dca735ab&utm_content=93446#teaserId=11764710&teaserType=middleTopNews


CAPTADO POR MARTINHO JÚNIOR.

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