terça-feira, 15 de novembro de 2022

Portugal | "Fim ao Fóssil": Ativistas ambientais detidas junto ao ministério da Economia

Costa Silva ministro acusado de pertencer ao lóbi do fóssil 

Cinco manifestantes detidas após colarem as mãos e bloquearem entrada no ministério

O episódio deu-se depois de terminada a reunião entre o ministro António Costa Silva e alguns jovens ativistas que o ministro prometera receber esta terça-feira.

No final, o governante reconheceu que não conseguiu convencer os ativistas a reverem a exigência que apresentam em relação à demissão do ministro da Economia, a quem acusam de pertencer ao lóbi dos combustíveis fósseis.

"Recebi estes jovens porque o diálogo com os jovens tem que ser mantido, não podemos construir um futuro sem os jovens. Ouvi-os, porque é preciso acelerar respostas climáticas.
Temos um conjunto de iniciativas que lhes procurei apresentar. Mas eles não querem discutir estas questões, concentram-se no meu passado, no meu percurso, num conjunto de alegações erradas acerca da minha pessoa", disse António Costa Silva aos jornalistas.

Enquanto o ministro falava, a polícia deteve os estudantes que bloqueavam a entrada no ministério. 

Diário de Notícias

Ministro Costa Silva e a sua ligação aos interesses dos combustíveis fósseis

António José da Costa Silva (Catabola23 de novembro de 1952) é um engenheiroprofessor universitário e gestor português. Atualmente desempenha as funções de ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional da República Portuguesa.

Foi, entre 2003 e 2021, presidente da Comissão Executiva da Partex Oil and Gas, empresa petrolífera detida até 2019 pela Fundação Gulbenkian.[1][2][3]

Em 2020, foi convidado pelo Governo português para delinear o plano de recuperação económica do país após a crise provocada pela Pandemia de COVID-19 em Portugal.[4] -- Wikipédia

COP 27, A CIMEIRA QUE PARECE UM "FESTIVAL DE LOBISTAS"

Na Cimeira do clima realizada na estância de luxo de Sharm El-Sheikh há mais lobistas das indústrias fósseis do que representantes das dez nações mais afetadas pelas alterações climáticas neste momento. Uma presença de largas centenas a que se somam ainda outros lóbis poluidores.

A cada Cimeira das Nações Unidas sobre o clima, a presença dos lóbis das indústrias fósseis é reforçada. Na COP 27, há 636 lobistas destes grupos económicos, um aumento de 25% desde a cimeira passada, ocorrida em Glasgow, revelam a Global Witness, a Corporate Accountability e o Corporate Europe Observatory a partir da análise das listas provisórias de presenças divulgadas pela ONU.

Isto significa, dizem estas Organizações Não Governamentais, que há na presente edição da COP mais defensores dos interesses das indústrias fósseis do que representantes das dez nações mais afetadas pelas alterações climáticas neste momento, a saber Porto Rico, Myanmar, Haiti, Filipinas, Moçambique, Bahamas, Bangladesh, Paquistão, Tailândia e Nepal. E também que a chamada “COP da África” tem mais lobistas do que qualquer uma das delegações nacionais dos países deste continente e que estes são, aliás, mais do que qualquer um das delegações nacionais, tirando os Emirados Árabes Unidos que decidiram levar 1.070 delegados em comparação com os 176 do ano passado.

Esta delegação nacional é também “campeã” do número de lobistas, integrando 70 deles. A seguir, o país mais elementos que defendem os interesses das indústrias fósseis é a Rússia com 33. Ao todo, há 29 países que integram lobistas do fóssil nas suas delegações nacionais.

Taiwan. Biden critica a China e Xi avisa EUA para que não cruzem "linha vermelha"

Os presidentes dos EUA e da China estiveram reunidos esta segunda-feira em Bali, na Indónesia, no primeiro encontro bilateral presencial desde que Joe Biden assumiu o cargo. O presidente norte-americano criticou as "ações cada vez mais agressivas" da China em relação a Taiwan e Xi Jinping enfatizou que essa questão "é a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada" nas relações entre os EUA e a China. Apesar disso, Biden acredita que "não há qualquer tentativa iminente" por parte da China de invadir Taiwan e defende que "não é preciso haver uma Guerra Fria" entre Washington e Pequim.

A questão de Taiwan foi um dos temas mais controversos a ser debatido no primeiro encontro pessoal entre Joe Biden e Xi Jinping.

De acordo com um comunicado da Casa Branca, o presidente norte-americano “levantou objeções às ações coercivas cada vez mais agressivas” da China em relação a Taiwan, “que prejudicam a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan e na região mais ampla e comprometem a prosperidade global”.

Por sua vez, o presidente chinês Xi Jinping advertiu que “a resolução da questão de Taiwan é da competência dos chineses” e que esta “é a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada” nas relações entre os EUA e a China.

“A questão de Taiwan está no cerne dos interesses centrais da China, a base da fundação política das relações sino-americanas, e é a primeira linha vermelha a não ser cruzada nas relações sino-americanas”, alertou Xi Jinping.

“Qualquer pessoa que procure separar Taiwan da China estará a violar os interesses fundamentais da China e o povo chinês nunca o permitirá. Esperamos ver paz e estabilidade no Estreito de Taiwan, mas a paz e a 'independência' de Taiwan são irreconciliáveis”, acrescentou. A ilha e o continente são governados separadamente desde 1949, mas a República Popular da China reivindica soberania sobre Taiwan.

O líder chinês disse esperar que Washington “honre a sua palavra” e “respeite a política de uma só China e os três comunicados conjuntos assinados” pelas duas partes. “São a base das relações entre os nossos dois países”, insistiu Xi Jinping.

ESTUDANTES LUTAM PELO "FIM AO FÓSSIL" E PELA DEMISSÃO DO MINISTRO

Movimento "Fim ao Fóssil: Ocupa" assegura ser apartidário e que ocupações foram iniciativa de estudantes

Alice Gato, a líder do manifestação pelo fim dos combustíveis fósseis, garantiu que a greve "não tem qualquer ligação com nenhum partido político", sendo uma liderança completamente estudantil.

Uma das porta-vozes do movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa” disse esta segunda-feira que a ocupação de seis escolas e faculdades em Lisboa partiu da iniciativa dos estudantes e é apartidária, ainda que o apoio de partidos políticos seja bem-vindo.

“O movimento é apartidário, não existe qualquer ligação com nenhum partido político”, assegurou Alice Gato em declarações à agência Lusa.

Seis escolas secundárias e faculdades em Lisboa foram, na semana passada, ocupadas por grupos de estudantes em protesto pelo fim da exploração dos combustíveis fósseis até 2023.

As ocupações prolongaram-se até sexta-feira e no sábado os ativistas juntaram-se à marcha pelo clima, organizada pela coligação “Unir Contra o Fracasso Climático”, que contou com a presença de alguns representantes partidários, incluindo a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

“Em todas as marchas pelo clima há apoio de partidos políticos, não é novidade“, afirmou Alice Gato, porta-voz da Greve Climática Estudantil, que organizou as ocupações integradas no movimento internacional “End Fossil: Occupy“.

Ressalvando que a marcha foi promovida por várias organizações, Alice Gato sublinhou que no caso das ocupações “a liderança é estudantil“.

“É um movimento apartidário, mas isso não significa que os partidos políticos não possam apoiar”, insistiu, admitindo que o apoio dos partidos é bem-vindo.

“Precisamos de todo o apoio possível“, referiu, considerando, no entanto, que o ideal seria ver uma maior adesão por parte dos jovens, em geral. “Se são de partidos ou não, pouco interessa”, acrescentou.

Portugal | TAMEN: O FÓSSIL SALAZARISTA DA FACULDADE DE LETRAS E A PSP

Miguel Tamen, diretor da FLUL. Comprovado fóssil salazarista em imagem Google

 A recente intervenção policial na FLUL

O que aconteceu sexta-feira na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa trata-se, de facto, de violação de uma reserva sagrada da democracia, que mancha gravemente a memória do Dia do Estudante.

Miguel Dores* | opinião

Esta sexta-feira, os estudantes associados ao movimento Fim ao Fóssil que ocupavam a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) foram alvo de repressão pela Polícia de Segurança Pública. O movimento estudantil Fim ao Fóssil, que visa alertar a sociedade civil para o desastre climático, ocupou a escola António Arroio, o Liceu Camões, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Instituto Superior Técnico e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Contudo, apenas na Faculdade de Letras o direito ao protesto foi suprimido com intervenção policial «por desobediência à ordem de dispersão». A PSP foi chamada ao local a pedido do diretor Miguel Tamen, após uma reunião da direção com os estudantes.

Esta intervenção tem mobilizado muitos fazedores de opinião e personalidades do mundo académico contra Miguel Tamen. Conscientes de que não é permitida a ação policial em universidades portuguesas, acusam o diretor de um rompimento com a sacralidade do espaço universitário que recorda os tempos fascistas da Crise Académica de 1962. Para os que começaram hoje a questionar publicamente o monopólio da violência legítima da polícia: bem-vindos. Mas é preciso olhar a brutalidade policial como um todo, não apenas quando esta invade as cidadelas seguras do saber académico. Para os que se ficam apenas por criticar Miguel Tamen, por ter deixado a repressão legitimada da polícia reentrar nos safe spaces das elites intelectuais, resta-lhes a hipocrisia.

A violência que está a chocar a comunidade académica em sua domus acontece frequentemente em alguns bairros suburbanos de Lisboa, não provoca escândalo nenhum, apesar de ser uma desproporcionalidade ainda mais acentuada do que agora se verifica. Muitas vezes não implica apenas a ordem de dispersão e a prisão injustificada de jovens, implica também a depredação/dano do espaço público e privado, bem como a agressão, a injúria e a morte, em ações absolutamente truculentas. Quem frequenta piquetes de greve da CGTP-IN sabe também que a repressão policial sobre a luta e a vida não começa aqui, começa à porta de grandes empresas, e abate-se sobre as classes trabalhadores em defesa dos seus direitos.

O que aconteceu sexta-feira na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa trata-se, de facto, de violação de uma reserva sagrada da democracia, que mancha gravemente a memória do Dia do Estudante. O gesto de transposição de fronteiras consagradas da república e do espírito crítico é característico dos sintomas mórbidos do fascismo. Mas será também mórbido se os desmandos policiais começarem a ser discutidos a partir daqui, onde as vidas e as lutas se tornam mais importantes do que aquelas alicerçadas às zonas depauperadas e proletárias das cidades. Nestes espaços a criminalização da pobreza, com vetores de perseguição étnico-racial, há muito tempo tresanda ao odor bafiento dos velhos tempos, e ceifa diariamente os anseios da juventude por um mundo melhor.

Os tempos revolucionários que nos separam da crise de 1962, motivada por uma polícia fascista, obrigam-nos a prevenir reproduções mecânicas de contextos. Os contextos que nos diferenciam de estruturas policiais como a estadunidense e a brasileira também. Mas «não esqueçamos o essencial», tal como apresentado por um carequinha insuspeito: «a polícia em todo lado, em qualquer república – por mais democrática –, quando a burguesia está no poder, permanecerá uma arma infalível, de comando e protecção da burguesia.»1

*Publicado em AbrilAbril

*Miguel Dores (antropólogo, realizador). O autor escreve ao abrigo do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90)

Nota:

1. V. I. Lénine, «They Have Forgotten the Main Thing», em Collected Works, Volume 24, Progress Publishers (Moscow, 1964), p. 350-353. Publicado originalmente no jornal Pravda No. 49, maio 18 (5), 1917. Tradução do autor do artigo.

#Título PG

Portugal | “Contas Certas”: Miguel Alves e António Costa em mais um caso polémico

Miguel Alves terá recebido do então presidente da Câmara de Lisboa 80 mil euros em três ajustes diretos

Há mais uma polémica que envolve Miguel Alves e, agora também, António Costa. Enquanto presidente da Câmara de Lisboa, em 2010, o atual primeiro-ministro ter-lhe-á pago mais de 80 mil euros em três ajustes diretos para serviços de consultadoria naquela autarquia, segundo noticiou a TVI/CNN. Os contratos terão sido realizados no mesmo dia, num montante total que obrigaria a lançar um concurso público, se não fosse dividido.

No caso que foi noticiado esta segunda-feira, a CNN refere que os factos remontam a 15 de março de 2010, dia em que foram assinados os três contratos. O objetivo seria, no âmbito do orçamento participativo, assessorar a então vereadora socialista Graça Fonseca, que viria mais tarde a ser ministra da Cultura de António Costa.

Na altura, Miguel Alves tinha deixado, há cerca de cinco meses, o cargo de adjunto do então presidente da Câmara de Lisboa, António Costa. Três anos depois, foi candidato a presidente da Câmara de Caminha. O socialista manteve-se como autarca em Caminha nos últimos anos até ser chamado por António Costa, a 15 de setembro, para ocupar o cargo de secretário adjunto do primeiro-ministro. Acabou por demitir-se a 10 de novembro, após ter sido acusado de prevaricação no âmbito de um processo judicial em investigação.

Miguel Alves entendeu que, face à acusação deduzida pelo Ministério Público e apesar de não ter conhecimento dos seus pressupostos, já não estavam reunidas as condições para permanecer no Governo.

Currículo insuficiente

A CNN noticiou, igualmente, que Miguel Alves, aos 35 anos, não teria currículo que o recomendasse para aquela função de assessoria na Câmara de Lisboa.

Os contratos, realizados por ajuste direto, destinavam-se à prestação de serviço de consultadoria em direito autárquico. De acordo com a mesma notícia, Miguel Alves trabalhava, em simultâneo, para a Geocapital, empresa de Diogo Lacerda Machado, próximo do primeiro-ministro António Costa. A questão chegou a ser levantada pela deputada municipal do PSD, Maria José Cruz, à data.

Jornal de Notícias

Portugal | VERBO PREVARICAR

Henrique Monteiro | Henricartoon

COP27 revela Estados imperialistas principal obstáculo nas melhorias climáticas

As deliberações da COP27 reafirmam os Estados imperialistas como o principal obstáculo para acabar com as mudanças climáticas

Países em desenvolvimento e organizações de massa continuam exigindo indenização por danos e perdas

Abayomi Azikiwe* | Internationalist 360º

Após uma semana de discursos, discussões, manifestações e debates, a 27ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP27) mais uma vez parou sobre as questões sobre quais interesses globais são realmente responsáveis ​​pela degradação ambiental.

Mais importante nos tempos contemporâneos, a questão dos países imperialistas e suas corporações multinacionais serem obrigadas a pagar pelo impacto negativo das emissões de gases de efeito estufa nos antigos territórios coloniais e neocoloniais foi elevada ao topo da agenda dos encontros internacionais.

Hoje, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a União Europeia (UE) enfrentam dificuldades econômicas e de segurança generalizadas, caracterizadas principalmente por tentativas de controlar uma espiral inflacionária não experimentada em mais de quatro décadas e o impacto de uma guerra por procuração travada entre Washington e a OTAN no por um lado e a Federação Russa e seus aliados por outro. A ameaça de guerra termonuclear foi levantada pelo governo do presidente Joe Biden, enquanto a indústria de defesa e o Pentágono facilitam o fluxo de armas para a Ucrânia e outros estados contíguos.

A forte presença dos EUA na Cúpula da COP27 em Sharm-el-Sheikh Egito serviu como um impedimento para a realização de discussões abertas e democráticas. Como na conferência anterior realizada em 2021 em Glasgow, Escócia, Washington e seus substitutos vetaram consistentemente a linguagem nas resoluções que abordam a divisão internacional do poder econômico e do trabalho, que é fundamental para lidar com o impacto desesperado de eventos climáticos severos, desertificação e alimentos déficits. Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, o embarque de grãos, trigo e outros produtos e insumos agrícolas foi severamente restringido.

PLANO DOS EUA PARA DERROTAR A RÚSSIA E A CHINA

Eric Zuesse* | South Front | opinião

A estratégia dos EUA contra a Rússia deve ser bem-sucedida para tornar possível o sucesso da estratégia dos EUA contra a China; A Ucrânia é o representante dos EUA contra a Rússia e Taiwan é o representante dos EUA contra a China. A Ucrânia  tornou-se um 'aliado' ou nação vassala dos EUA em 2014 , mas Taiwan ainda não é  oficialmente  um 'aliado' ou nação vassala dos EUA.

#Traduzido em português do Brasil

O plano do governo dos EUA de adicionar Taiwan ao seu império já foi divulgado por oficiais militares dos EUA (que serão citados extensivamente abaixo aqui); e, conforme anunciado, baseia-se nestes dois modelos:

a determinação do governo dos EUA de sobreviver ao governo da Rússia na guerra ucraniana e usar esse exemplo - vencer contra a Rússia - para solidificar e aumentar as  alianças do regime dos EUA com (as vassalas de) outras grandes nações marítimas, para que essas  outras nações marítimas juntar-se à guerra dos Estados Unidos para consumir Taiwan, assim como a Grã-Bretanha ainda consome as Malvinas. (Tanto as Malvinas quanto Taiwan são ilhas reivindicadas por um 'inimigo' [Argentina ou China] [EUA/Reino Unido] como sendo seu território.) A América, portanto, deve  primeiro  derrotar a Rússia,  antes derrota a China — e, então, controlará o mundo; e a ONU não será nada mais do que um fórum de discussão internacional sinalizador de virtudes, nada de um legislador internacional, que será substituído pela própria “ordem internacional baseada em regras” dos Estados Unidos. O domínio global do império dos EUA/Reino Unido é o objetivo final. (Os defensores desse objetivo são comumente chamados de “neoconservadores”, que é uma ideologia de assuntos internacionais que todos os líderes e funcionários públicos em todos os partidos políticos no Reino Unido e nos EUA apóiam, e às vezes é referido como Relacionamento” – veja  isso , e  especialmente  isso  – entre os EUA e o Reino Unido, para controlar, em última análise, o mundo inteiro.)

o exemplo do sucesso do Reino Unido na Guerra das Malvinas de 1982, que deu à Grã-Bretanha o controle das Ilhas Malvinas, de modo que, como  diz a Wikipedia , “Em 1994, a Argentina adotou uma nova  constituição , [7] que declarou as Ilhas Malvinas como parte de um dos suas províncias por lei. [8] No entanto, as ilhas continuam a operar como um  território ultramarino britânico autônomo  . [9] ” Em outras palavras: o regime dos EUA/Reino Unido planeja que Taiwan “continue a operar como um território ultramarino autônomo dos EUA”. (O Reino Unido  recuperará assim o controle sobre a China , usando os EUA, exatamente em a forma como Cecil Rhodes havia elaborado em 1877 e realizado pelos termos de seu testamento criando o Rhodes Trust em 1902 , com  Winston Churchill  sendo  parte fundamental da operação nas décadas seguintes .)

RECUO RUSSO NA REGIÃO DE KHERSON, AS OFENSIVAS UCRANIANAS CONTINUAM

Após a recente retirada dos militares russos na região de Kherson, as Forças Armadas da Ucrânia continuaram ocupando os novos assentamentos e assegurando suas posições na margem ocidental ao longo do rio Dnieper e perto da cidade de Kherson. 

#Traduzido em português do Brasil

Os principais comandantes militares ucranianos e jornalistas estrangeiros vieram à cidade para cobrir a situação dentro da cidade. A mídia continua a ignorar o nazismo ucraniano e as atrocidades contra os civis. Eles estão glorificando militares e ativistas ucranianos que caçam os supostos colaboradores russos nos assentamentos recentemente tomados, como resultado, civis inocentes são torturados sem julgamento.

Ocupados na luta contra os civis, os militares ucranianos tentaram novas operações ofensivas na região que, no entanto, não visam ganhos militares, mas são mais uma campanha de mídia. Em 11 de novembro, um grupo de sabotagem ucraniano teria tentado realizar uma operação de desembarque perto da vila de Pokrovka, localizada no espeto de Kinburn. Como resultado da operação fracassada, o agrupamento ucraniano do 73º Centro de Operações Especiais de Gomorsk foi destruído. 4 pequenas embarcações ucranianas e cerca de 20 militares foram destruídos. Os relatórios das operações militares no espeto ainda não foram confirmados oficialmente.

O espeto está localizado em frente ao porto ucraniano de Ochakov e permanece sob controle russo. É muito fino e nenhum dos lados em conflito pode implantar equipamentos militares pesados ​​na área.

Até agora, os militares russos e ucranianos estão fortalecendo suas posições militares nas margens do rio Dnieper e continuam os duelos de artilharia pesada.

Na região de Ugledar, as forças russas conseguiram assumir o controle da vila de Pavlovka, localizada na periferia sul da cidade e, como resultado, cortaram a estrada localizada na área. Unidades ucranianas lançam contra-ataques perto de Pavlovka e Nikolskoe na tentativa de impedir o avanço das unidades russas. Até agora, todos os ataques ucranianos foram repelidos.

A situação nas linhas de frente do Donbass não mudou nos últimos dias. Depois que as forças lideradas pela Rússia assumiram o controle da vila de Opytnoe, eles continuaram a operação de limpeza a oeste do assentamento. O ataque russo continua em Vodyanoe e Pervomaiskoe para cercar o agrupamento ucraniano em Avdeevka. Por sua vez, as forças ucranianas estão bombardeando fortemente os arredores de Donetsk na tentativa de impedir o avanço russo.

Os caças Wagner estão avançando profundamente na cidade de Bakhmut, na periferia sudeste. As forças ucranianas estão tentando detê-los, equipando pontos fortes adicionais no caminho da ofensiva das forças russas.

A oeste de Lisichansk, forças lideradas pela Rússia estão lutando em Belogorovka. Algumas das unidades ucranianas teriam recuado para reservar posições à espera de ajuda.

Nas linhas de frente do norte da LPR, a situação permanece inalterada. Os lados em conflito lançam operações ofensivas, mas nenhum deles obteve sucesso.

South Front

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