O racismo dos Estados Unidos está reduzindo seu foco contra os africanos, a fim de aumentar seu foco contra os asiáticos.
Eric Zuesse* | South Front | opinião | # Traduzido em português do Brasil
Em 20 de junho, um editorial do jornal chinês Global Times titulou "Estado de direito dos EUA desmorona à medida que a compra chinesa de terras agrícolas é proibida" e discutia um artigo que a CNN havia titulado em 19 de junho, "Estados aceleram esforços para bloquear compras chinesas de terras agrícolas".
O jornal chinês afirmou que "politizar questões econômicas e comerciais de investimento, violar leis econômicas e princípios de mercado, bem como ter sentimento anti-China, acabará prejudicando os próprios EUA. Isso também pode criar uma enorme incerteza para as futuras relações China-EUA. Como disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, a cooperação econômica e comercial China-EUA é mutuamente benéfica e de natureza vantajosa para todos. Exagerar no conceito de segurança nacional e politizar questões econômicas, comerciais e de investimento contraria os princípios da economia de mercado."
O regime norte-americano, desde 25 de julho de 1945, tem sido obsessivamente dominado por análises ganha-perde e interações sociais, e tornou-se desdenhoso de análises e interações ganha-ganha: é como uma fera voraz da selva, cujo objetivo predominante é perseguir, prender e devorar o máximo de presas que puder. A destruição é o seu principal objetivo. É neoconservador – determinado a conquistar tudo e todos no mundo. Sua única maneira de ver os outros é como presas ou escravos – NÃO colegas, não como pares, iguais, mas apenas como senhores e como caçadores, para se banquetearem ou escravizarem o maior número possível de vítimas. Este é o ethos de hoje na América. A cooperação tornou-se alienação, nesta nação.
É claro que os jogos ganha-perde sempre serão uma parte das interações humanas, mas quando essa parcela se torna próxima de 100%, o desperdício se torna próximo de 100%, já que praticamente todo mundo está tentando destruir praticamente todos os outros – e essa destruição está simplesmente desperdiçando todos, menos o "Top Dog", o único mestre supremo dessa miséria. Este é o sonho neoconservador – o pesadelo de todos os outros.
Um resultado natural desse ethos tornou-se um objetivo de conquistar tanto a China quanto a Rússia, assim como nas décadas anteriores era conquistar o Vietnã, o Iraque e o Irã, e quem mais fossem os demônios da época – que agora são a China e a Rússia.
Se em 2002 e 2003 era contra as "ADM de Saddam", hoje é contra "Putin" e contra "Xi" (ou "comunismo chinês", ou seja lá como for).
A última vez na história em que os Estados Unidos foram realmente invadidos ou mesmo ameaçados por qualquer país foi em 7 de dezembro de 1941, que também foi a última vez que o governo americano autorizou constitucionalmente uma guerra contra um país estrangeiro – após o que, todas as quase 300 invasões americanas desde o fim da Segunda Guerra Mundial violaram a Constituição dos EUA e foram perpetradas por traidores Presidentes dos EUA e senadores e membros da Câmara dos EUA.
Em tempos anteriores, o governo dos EUA era racista contra os africanos; mas, agora, está se tornando racista contra os asiáticos, em vez disso.
Será que o governo dos EUA NUNCA se tornará constitucional e acabará com TODAS as formas de supremacismo legalizado? Será que a cooperação – ganha-ganha em vez de ganha-perde – alguma vez passará a dominar a sociedade americana?
Um ethos dominado pela cooperação na América pode transformar esta nação em se tornar novamente o que já foi: a nação mais bem-sucedida do mundo. Mas será que isso já é possível?
Ou: o neoconservadorismo é uma doença mental incurável?
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* O novo livro do historiador investigativo Eric Zuesse, AMERICA'SEMPIRE OF EVIL: Hitler's Posthumous Victory, and Why the Social Sciences Needto Change, é sobre como os Estados Unidos dominaram o mundo após a Segunda Guerra Mundial para escravizá-lo aos bilionários americanos e aliados. Seus cartéis extraem a riqueza do mundo pelo controle não apenas de seus meios de comunicação "noticiosos", mas das "ciências" sociais – enganando o público.
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