Ferro Rodrigues defende que a campanha eleitoral não se deve transformar "numa campanha de debate sobre processos, sejam eles quais forem".
O antigo secretário-geral do PS Eduardo Ferro Rodrigues considerou este domingo que "não há coincidências" entre `timings´ da política e da Procuradoria-Geral da República e mostrou-se convicto que António Costa ainda tem um futuro político.
"Não há coincidências em política e sobretudo não há coincidências entre os 'timings' políticos e os 'timings' da Procuradoria-Geral [da República], como já se viu por várias outras vezes", considerou Ferro Rodrigues, à entrada do 24.º Congresso Nacional do PS, que termina este domingo na Feira Internacional de Lisboa (FIL).
O ex-presidente da Assembleia da República defendeu que a campanha eleitoral não se deve transformar "numa campanha de debate sobre processos, sejam eles quais forem".
Ferro rejeitou "fazer balanços sobre o passado" dizendo que hoje é "dia de Pedro Nuno Santos, é dia de PS".
O socialista, que liderou o partido entre 2002 e 2004, elogiou Pedro Nuno Santos, a quem disse querer dar "um grande abraço", bem como a António Costa, que vai estar presente no último dia da reunião magna socialista.
Interrogado sobre a carreira política de António Costa, Ferro Rodrigues respondeu: "Não acabou, também estou convencido que não acabou. Acho que António Costa pode ter o futuro que ele próprio quiser e que os portugueses quiserem".
Ferro garantiu que fará "não envolvido diretamente na campanha e com outras pessoas, a defesa permanente do estado direito democrático e da democracia portuguesa" que considerou que "correm riscos".
TSF | Lusa
Imagem: Eduardo Ferro Rodrigues © Gerardo Santos / Global Imagens
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