quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Portugal da vampiragem: Para melhor está bem está bem. Para pior já basta assim

Campanha eleitoral com destaque no Curto para a bolorenta AD de antigamente e da atualidade, desfasada e repleta de anúncios de maravilhas a acrescentar no cardápio das mentiras e falsidades. Passos Coelho velho e careca foi a vedeta. A seguir avançará, pela certa, um seu igual e mais refinado gagá ressabiado Cavaco Silva. Portugal até parece o país do antigamente. Só falta exumarem o fascista de Santa Comba Dão, ditador Salazar. 

Que bela maneira de PSD, CDS, IL, dessa Aliança Democrática e já agora Chega e seus satélites comemorarem os 50 anos da Revolução de Abril de 1974 que afirmava a pleno pulmões Fascismo Nunca Mais e 25 de Abril Sempre. Caiam na realidade. Cuidemo-nos. O Antigamente está vivo e avança com as botas cardadas do costume e já vitimando muitos bons portugueses. Para eles ausência de terem as suas casas para morarem, falta trabalho digno, de salário digno, etc. O que mais têm é pobreza e exploração esclavagista. Os ricos mais ricos e os pobres muito mais pobres.

Avancem para o Expresso Curto com réstias de vaselina. Sem novidade. Resta fazer soar o alerta e dar a resposta que se impõe em defesa da Liberdade, da Democracia, da Justiça nos Tribunais, da Justiça Social nos salários que não sejam de exploração desenfreada como atualmente e como quase desde sempre. Avante!

Cumpra-se o refrão: Para melhor está bem está bem. Para pior já basta assim.

Siga para o Curto, a seguir. Abram os olhos e a coragem. Avante!

AV | Redação PG

Regresso do Tenebroso e do 24 de Abril

Uma questão de perceção

Rita Ferreira, editora de sociedade | Expresso (Curto) -- Torne-se subscritor

Bom dia.

Começo por lhe fazer um convite: hoje, às 14h00, "Junte-se à Conversa" com David Dinis, Eunice Lourenço e José Moreno para falar sobre "Passos. E o rumo das campanhas". Inscreva-se aqui.

A intervenção polémica de Pedro Passos Coelho, que ligou a imigração à segurança, pôs-nos a falar da diferença entre realidade e perceção. Queria Passos Coelho dizer que mais imigração levou a mais criminalidade ou que mais imigração levou a um aumento do sentimento de insegurança dos portugueses? Tentámos perceber aqui.

E são a imigração e a criminalidade assuntos centrais na vida dos portugueses? Por muito que seja a percepção de alguns, a realidade não o confirma. Segundo o European Social Survey de 2023, a criminalidade e a imigração estão no fundo da tabela de preocupações dos cidadãos portugueses. Abaixo, só o terrorismo e o fornecimento de energia. Portugal ser dos países mais seguros do mundo justificará estes dados.

A realidade é que Passos Coelho já marcou e vai continuar a marcar para o bem, acham uns, e para o mal, acham outros, a campanha da AD. Terá sido a aparição de Passos sustentada num erro de perceção? Terá o ex-primeiro ministro ajudado a AD a ganhar votos, ou terá, por outro lado, trazido trabalhos extra a Montenegro, que acabou o dia a fazer juras de aumentos aos pensionistas que continuam, muitos deles, zangados com o PSD da troika?

Os fantasmas dos líderes passados parecem ter aparecido num só dia a Montenegro, com Pedro Nuno Santos a cavalgar o afastamento entre o PSD nacional e o PSD Madeira. O Chega aproveitou a deixa e avançou com a ideia de um pacto para a imigração; Mariana Mortágua desafiou Passos a aparecer mais vezes; Rui Rocha, no Algarve, deparou-se com um mini retrato da imigração em Portugal; Paulo Raimundo sentiu-se à vontade nas ruas de Setúbal; Rui Tavares lançou uma ideia de um passe intermodal a nível nacional e o PAN voltou ao tema aeroporto, em Beja.

Voltando ao European Social Survey, os três temas que mais preocupam os portugueses são o custo de vida, a saúde e a habitação. Por isso, mesmo que a campanha eleitoral gire sobre si própria, abrimos-lhe as portas ao problema da habitação em Portugal, no Ministério Sombra, e ao debate sobre se afinal pagamos mais ou menos impostos do que a média europeia. Não é uma questão de perceção, mas também não é matemática pura.

Outras notícias:

A NATO pode enviar militares para a Ucrânia? Em menos de 24 horas, num estranho exercício de negação do que não era sequer hipótese, vários líderes de países da organização foram obrigados a dizer que não tinham intenção de o fazer. Macron, destoou.

Ainda sobre a Ucrânia e os impactos da guerra na economia mundial, oiça o podcast Money Money Money com João Vieira Pereira, João Silvestre e Sandra Fernandes.

Troca de acusações sobre o descontentamento nas Forças Armadas continua. Desta vez a associação de oficiais acusa a ministra da Defesa e o almirante Gouveia e Melo de “saudosismo autoritário” e “mensagens incendiárias”.

Consumo de água no Algarve subiu em vez de descer. A chuva que foi caindo durante o mês pode ter alterado a perceção que os cidadãos têm da seca severa que continua e continuará a afetar o Algarve. Os autarcas da região já tinham dado sinais contrários aos cidadãos ao recuar em toda a linha com o aumento do preço da água, e agora os dados mostram que em janeiro o gasto de água subiu 4,6%.

João Sousa termina a carreira aos 34 anos. O melhor tenista português de sempre, que foi número 28 do ranking e conquistou quatro títulos ATP, vai despedir-se dos courts daqui a um mês, no próximo Estoril Open, onde conseguiu a maior conquista da carreira.

Estrelas Michelin. O Antiqvum passou para 2 estrelas e o chef Vítor Matos ainda ganhou mais uma para o restaurante 2 Monkeys. Confira os restaurantes mais premiados na longa gala que decorreu no Algarve e oiça a conversa no Expresso da Manhã com o Paulo Baldaia e o Miguel Cadete.

Ler, ouvir e ver

Tudo é rio. O primeiro livro da brasileira Carla Madeira é um sobressalto. As vidas de Lucy, que quis ser prostituta, da discreta e bela Dalva e de Venâncio, o seu marido ciumento, cruzam-se numa narrativa que corre e corre e corre para mostrar que a vida, como um rio, “tudo traz, tudo leva e tudo lava”. Talvez tenha de o ler mais do que uma vez.

Matemática ou Magia? Um podcast que mostra duas visões opostas sobre a forma como se encontra o amor. Devemos escolhê-lo de acordo com as nossas necessidades, ou esperar (mesmo que para sempre) que ele aconteça?

Vidas Passadas, o filme de Seline Song, conta a história do encontro e desencontro de Nora e Hae Sung ao longo da mesma vida. E de como os amores podem chegar de tantas maneiras. Venha ele como vier, de fato e limousine ou mochila às costas e escova de dentes na mão, será sempre uma espécie de magia.

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