Campanha eleitoral com destaque no Curto para a bolorenta AD de antigamente e da atualidade, desfasada e repleta de anúncios de maravilhas a acrescentar no cardápio das mentiras e falsidades. Passos Coelho velho e careca foi a vedeta. A seguir avançará, pela certa, um seu igual e mais refinado gagá ressabiado Cavaco Silva. Portugal até parece o país do antigamente. Só falta exumarem o fascista de Santa Comba Dão, ditador Salazar.
Que bela maneira de PSD, CDS, IL, dessa Aliança Democrática e já agora Chega e seus satélites comemorarem os 50 anos da Revolução de Abril de 1974 que afirmava a pleno pulmões Fascismo Nunca Mais e 25 de Abril Sempre. Caiam na realidade. Cuidemo-nos. O Antigamente está vivo e avança com as botas cardadas do costume e já vitimando muitos bons portugueses. Para eles ausência de terem as suas casas para morarem, falta trabalho digno, de salário digno, etc. O que mais têm é pobreza e exploração esclavagista. Os ricos mais ricos e os pobres muito mais pobres.
Avancem para o Expresso Curto com réstias de vaselina. Sem novidade. Resta fazer soar o alerta e dar a resposta que se impõe em defesa da Liberdade, da Democracia, da Justiça nos Tribunais, da Justiça Social nos salários que não sejam de exploração desenfreada como atualmente e como quase desde sempre. Avante!
Cumpra-se o refrão: Para melhor está bem está bem. Para pior já basta assim.
Siga para o Curto, a seguir. Abram os olhos e a coragem. Avante!
AV | Redação PG
Uma questão de perceção
Rita Ferreira, editora de sociedade | Expresso (Curto) -- Torne-se subscritor
Bom dia.
Começo por lhe fazer um convite: hoje, às 14h00, "Junte-se à
Conversa" com David Dinis, Eunice Lourenço e José Moreno para falar sobre
"Passos. E o rumo das campanhas". Inscreva-se aqui.
A intervenção polémica de Pedro
Passos Coelho, que ligou a imigração à segurança, pôs-nos a falar da diferença
entre realidade e perceção. Queria Passos Coelho dizer que mais imigração levou
a mais criminalidade ou que mais imigração levou a um aumento do sentimento de
insegurança dos portugueses? Tentámos perceber aqui.
E são a imigração e a criminalidade assuntos centrais na vida dos portugueses?
Por muito que seja a percepção de alguns, a realidade não o confirma. Segundo o
European Social Survey de
A realidade é que Passos Coelho já marcou e vai continuar a marcar para o bem, acham uns, e para o mal, acham outros, a campanha da AD. Terá sido a
aparição de Passos sustentada num erro de perceção? Terá o ex-primeiro ministro
ajudado a AD a ganhar votos, ou terá, por outro lado, trazido trabalhos extra a Montenegro, que acabou o dia a fazer juras de
aumentos aos pensionistas que continuam, muitos deles, zangados com o PSD da
troika?
Os fantasmas dos líderes passados parecem ter aparecido num só dia a
Montenegro, com Pedro Nuno Santos a cavalgar o afastamento entre o PSD
nacional e o PSD Madeira. O Chega aproveitou a deixa e avançou com a ideia de
um pacto para a imigração; Mariana Mortágua desafiou Passos a aparecer mais vezes; Rui Rocha, no Algarve, deparou-se com
um mini retrato da imigração em Portugal; Paulo Raimundo sentiu-se à vontade nas ruas de Setúbal; Rui Tavares
lançou uma ideia de um passe intermodal a nível nacional e o PAN voltou ao tema aeroporto, em Beja.
Voltando ao European Social Survey, os três temas que mais preocupam os
portugueses são o custo de vida, a saúde e a habitação. Por isso, mesmo que a
campanha eleitoral gire sobre si própria, abrimos-lhe as portas ao problema da habitação em Portugal, no Ministério Sombra, e ao debate
sobre se afinal pagamos mais ou menos impostos do que a média
europeia. Não é uma questão de perceção, mas também não é matemática pura.
Outras notícias:
A NATO pode enviar militares para a Ucrânia? Em menos de 24 horas, num
estranho exercício de negação do que não era sequer hipótese, vários líderes de
países da organização foram obrigados a dizer que não tinham intenção de o
fazer. Macron, destoou.
Ainda sobre a Ucrânia e os impactos da guerra na economia mundial, oiça o podcast
Money Money Money com João Vieira Pereira, João Silvestre e Sandra
Fernandes.
Troca de acusações sobre o descontentamento nas Forças Armadas continua. Desta
vez a associação de oficiais acusa a ministra da Defesa e o almirante Gouveia e
Melo de “saudosismo autoritário” e “mensagens incendiárias”.
Consumo de água no Algarve subiu em vez de descer. A chuva que foi caindo
durante o mês pode ter alterado a perceção que os cidadãos têm da seca severa
que continua e continuará a afetar o Algarve. Os autarcas da região já tinham dado
sinais contrários aos cidadãos ao recuar em toda a linha com o aumento do preço
da água, e agora os dados mostram que em janeiro o gasto de água subiu 4,6%.
João Sousa termina a carreira aos 34 anos. O melhor tenista português de
sempre, que foi número 28 do ranking e conquistou quatro títulos ATP, vai despedir-se dos courts daqui a um mês, no
próximo Estoril Open, onde conseguiu a maior conquista da carreira.
Estrelas Michelin. O Antiqvum passou para 2 estrelas e o chef Vítor Matos
ainda ganhou mais uma para o restaurante 2 Monkeys. Confira os restaurantes mais premiados na longa gala
que decorreu no Algarve e oiça a conversa no Expresso da Manhã com o Paulo Baldaia e o Miguel
Cadete.
Ler, ouvir e ver
Tudo é rio. O primeiro livro da brasileira Carla Madeira é um sobressalto.
As vidas de Lucy, que quis ser prostituta, da discreta e bela Dalva e de
Venâncio, o seu marido ciumento, cruzam-se numa narrativa que corre e corre e
corre para mostrar que a vida, como um rio, “tudo traz, tudo leva e tudo lava”.
Talvez tenha de o ler mais do que uma vez.
Matemática ou Magia? Um podcast que mostra duas visões
opostas sobre a forma como se encontra o amor. Devemos escolhê-lo de acordo com
as nossas necessidades, ou esperar (mesmo que para sempre) que ele aconteça?
Vidas Passadas, o filme de Seline Song, conta a
história do encontro e desencontro de Nora e Hae Sung ao longo da mesma vida. E
de como os amores podem chegar de tantas maneiras. Venha ele como vier, de fato
e limousine ou mochila às costas e escova de dentes na mão, será sempre uma
espécie de magia.
Tenha um excelente dia e apoie o jornalismo. Estamos aqui todos os dias para o
ajudar a formar a perceção mais consentânea possível com a realidade.
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