UROLOGISTA
NEGA ACUSAÇÕES
O
médico urologista, Luashi P. Gabriel, está a ser acusado de traficar órgãos
humanos por, alegadamente, ter retirado o testículo do operador de máquinas da
empresa de Cerveja Nocal, Manuel Francisco Baltazar, durante a operação
cirúrgica que realizou no 13.06.2008, no Hospital Américo Boavida, em Luanda.
Antunes
Zongo – Folha 8, 07 junho 2014
O
cidadão Manuel Baltazar apresentou uma queixa-crime, no Gabinete de Crimes
Contra Pessoas, na Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC) cujo
processo recebeu o nº 220/012, acusando o médico urologista Luashi Gabriel de
o ter lesionado no órgão genital de forma propositada. No entanto o acusado,
minimiza a situação, alegando não existir, em nenhuma parte do mundo,
transplante de testículo.
Manuel
Baltazar confessou ao F8, ser impotente sexual, desde a data da operação
cirúrgica. “Tenho cinco filhos e uma esposa que não a consigo satisfazer
sexualmente, porque o médico Luashi retirou-me um dos testículos”, aflorou.
Os
factos remontam a uma inspecção médica no local de trabalho, submetida pela
directora do Centro de Saúde da Nocal, Elisabeth Paulo, que também surge como
cúmplice na queixa-crime apresentada pelo jovem Manuel Baltazar, que diz ter
sido detectado uma apêndice e, em função disso, foi encaminhado ao Hospital
Américo Boavida, para “sermos operados pelo doutor Luashi”, revelou,
acrescentando que “para além da apendicite, também me operou a hérnia, que ele
(cirurgião) disse ter detectado no momento da operação. Isso é ridículo, como
é que ele me opera sem me consultar?”, questionou.
“Foi
a Repartição da Saúde quem fez a inspecção aos trabalhadores”
Com
autorização da direcção do Centro de Saúde da Nocal, a Comissão Sindical da
empresa revelou aos repórteres do F8, que a inspecção de saúde aos
trabalhadores, foi realizada pela Repartição da Saúde do município do Cazenga
coadjuvado pelo Centro de Saúde da empresa, “foram eles (Repartição) que
diagnosticaram apêndice ao Baltazar”. “E por termos convénio com o Américo
Boavida, decidimos enviá-los para lá, logo, até aí o papel da Dra Elisabeth e
do nosso Centro terminou. Tudo o que se passou já não é da nossa responsabilidade,
é do Hospital que o operou”, advogou um dos membros da Comissão Sindical da
Nocal (estiveram presentes na entrevista, o 1º secretário da Comissão Sindical,
Lucas João, Pedro Feliciano, Lucas Massaqui, João Silva e Domingas Viegas).
Américo
Boavida vai submeter Baltazar a novas consultas
Pese
embora o incidente ter ocorrido durante a gestão anterior, a actual
directora-geral do Américo Boavida, Constantina Furtado Machado orientou as
psicólogas e outros serviços a receberem o jovem Manuel Baltazar e submetê-lo
a novas consultas.
Em
exclusivo ao F8, classificou a situação do operador de máquinas da Nocal,
como caso especial e que, “há momentos que nascemos assim. Eu não sei o que se
passou com ele, mas talvez ele terá tido escroto ou uma outra doença do
género, por esta razão, aconselho-o a submeter-se a novos exames e testes, nas
nossas instalações”, solicita Constantina Machado.
O
hospital Américo Boavida tornou-se uma referência no tratamento de várias
patologias e atendimento aos utentes, “por isso, criamos o Gabinete do Utente,
onde as pessoas devem escrever para apontar erros, reclamar e sugerir, pedimos
ao jovem Baltazar que procure os nossos serviços”, solicitou. A mesma
acrescentou que o médico urologista Luashi Pereira, já não faz parte do quadro
dos profissionais do Américo Boavida, “porque havia muitos profissionais da
mesma área a cobrir somente cerca de 40 camas, e como ele é simultaneamente
médico do Ministério do Interior, escrevemos para o Ministério da Saúde e a
Direcção Nacional da Saúde da Polícia, que fez a referida transferência”,
concluiu.
Luashi
esclarece o imbróglio
O
médico acusado, especialista em Urologia, Luashi Pereira Gabriel, minimizou a
acusação e nega ter operado a apêndice do jovem Mateus Baltazar, garantindo
ter realizado operação cirúrgica da hérnia e do hidrocelo, que é um líquido
que atrofia o testículo, “os testículos têm um tamanho próprio, e há pessoas
que têm testículos muito pequenos, devido ao hidrocelo, e este é o caso dele
(Baltazar)”, informou, acrescentando que “através do hidrocelo, o testículo
vai reduzindo e se torna um tumor maligno, por isso devemos ter muito cuidado”,
explicou o profissional em urologia, na especialidade desde 1994.
O
médico considera haver desinformação, pois nunca operou Baltazar a apêndice,
“pois, existem somente dois tipos de apendicite, aguda e crónica, portanto, em
qualquer dos casos, a apendicite causa dor no lado direito e em baixo do
abdómen, podendo também causar febre e vómitos, em relação à apendicite
aguda. No entanto, quem tem apêndice não tem muito tempo de vida, por isso deve
ser imediatamente submetido à urgência”, argumentou. “Ele (Baltazar) não
pode dizer que perdeu a erecção depois da operação, porque depois da
intervenção a esposa dele engravidou e deu a luz no Centro de Saúde da Nocal”,
concluiu o urologiasta Luashi Pereira Gabriel.
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