Pequim, 09 nov
(Lusa) -- O plenário do Partido Comunista chinês começou hoje em Pequim onde se
espera que ao longo dos quatro dias da reunião sejam anunciadas profundas
reformas, nomeadamente no setor da economia.
De acordo com um
despacho da agência oficial chinesa, a Xinhua, a reunião anual está centrada na
análise profunda de temas em torno das reformas necessárias à China.
Durante os quatro
dias de trabalhos, os 370 membros do Comité Central, entre efetivos e
suplentes, estão reunidos sob a presidência do secretário-geral de Presidente
Xi Jinping num debate da reforma do sistema que segundo a imprensa oficial irá
terminar com "mudanças sem precedentes" e "surpresas".
Dentro e fora do
plenário existe a consciência da necessidade de reformas no regime num contexto
de crescente "abismo" entre os altos e baixos vencimentos, enormes
problemas ambientais e vários casos de corrupção.
O recente ataque na
praça de Tiananmen, em Pequim, e numa sede provincial do partido, revelam algum
mal-estar social.
A reunião decorre á
porta fechada e as autoridades chinesas não permitiram qualquer acreditação
para a imprensa estrangeira no país.
Uma proposta
apresentada pelo Conselho de Estado e que circulou nos últimos dias prevê a
introdução de medidas como a internacionalização do yuan em dez anos ou a
liberalização da taxa de juro em três anos.
JCS // JCS - Lusa
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