terça-feira, 27 de maio de 2014

Portugal: António Costa disponível para ser candidato à liderança do PS



TSF

O presidente da Câmara de Lisboa António Costa anuncia que está disponível para ser candidato a líder do PS

António Costa afirmou, na cerimónia de inauguração de um monumento de homenagem a Maria José Nogueira Pinto, que seria «imperdoável» que não se mostrasse disponível para liderar a mudança no país e constituir um «Governo sólido em Portugal».

O autarca afirmou também que não quer alimentar qualquer tabu e que sentiu um «dever patriótico» de avançar.

Em declarações aos jornalistas no final de uma cerimónia na Ribeira das Naus, em Lisboa, o atual presidente da câmara lisboeta defendeu que «Portugal precisa de uma solução de governo forte que garanta a mudança».

«Sinto que é meu dever corresponder aquilo que eu lancei e que eu sinto ser aquilo que os socialistas e de muitos cidadãos que não sendo socialistas acham que eu posso e tenho o dever de dar o contributo ao país», afirmou.

António Costa não esclareceu se vai abandonar a Câmara de Lisboa.

O cabeça de lista do PS às eleições europeias Francisco Assis afirmou à TSF que respeita a decisão de António Costa, mas não vê «razões» para os socialistas avançarem com a «substituição da liderança» do partido.

Francisco Assis salienta a «vitória clara» do PS nas eleições europeias, sublinhando que venceu «contra dois partidos de direita coligados».

Para o socialista Manuel Alegre, ouvido pela TSF, o resultado do PS nas eleições europeias «foi bom», mas não coloca o partido numa «posição confortável para as legislativas».

Por isso o contributo de António Costa poderá ser «muito importante para o fortalecimento do PS», afirma Manuel Alegre, lembrando que também considera o mérito de António José Seguro e que é «amigo dos dois».

Manuel Alegre salienta ainda que esta decisão de António Costa é «corajosa» e que deve ser encarada com «naturalidade».

Já Álvaro Beleza, do secretariado nacional do PS, diz que depois de uma vitória nas eleições europeias «pôr em causa a liderança não é muito inteligente», defendo que o mais importante seria «unir as várias esquerdas à volta do PS para um Governo de futuro».

Álvaro Beleza refere que António Costa concordou com a campanha e a lista de candidatos por isso mostra-se surpreendido que o presidente da Câmara de Lisboa tenha mostrado disponibilidade para ser candidato à liderança do PS.

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