sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Cabo Verde: Elísio diz que "PAICV deixou cair a máscara e que é um partido sem ideias"




O líder parlamentar do MpD disse no seu discurso de encerramento do debate sobre o Estado da Nação que “o PAICV deixou cair a máscara”. “Apresentou-se com uma ideologia arcaica e ligada ao passado quase obsessiva em relação aos anos 90”. Para Elísio Freire, se o MpD fala aos cabo-verdianos de hoje e do futuro, “o PAICV não quer saber do futuro porque está desprovido de ideias e não tem visão”.

Para o deputado, o PAICV e o Primeiro-ministro não são adversários do MpD. “Os nossos adversários são os problemas de Cabo Verde e, principalmente dos jovens”, afirmou, salientando que o partido é e fará diferente. Freire cita o presidente do partido, Ulisses Correia e Silva, que declarou que “o destino de um governo do MpD é garantir a sustentabilidade económica e social do país, criar qualidade de vida às pessoas, através do emprego, rendimento, segurança e saúde”.

Quando o MpD for Governo, quer fazer reformas para que haja menos impostos e mais rendimentos para as empresas, levar o desenvolvimento à todas as ilhas com instituições fortes e credíveis, fazer com que as empresas criem riquezas e empregos, promovendo boas políticas de desenvolvimento regional. E ainda fazer todas as obras possíveis, desde que contribuam para aumentar riquezas do país, estimular o investimento e desenvolver Cabo Verde.

“Prometemos tornar o país competitivo para atrair e reter investimentos, fazer render o turismo na sua contribuição para o desenvolvimento e exportar bens e serviços de qualidade. Teremos atitude na governação e na Administração Pública favorável ao desenvolvimento, às empresas, às famílias e aos jovens”, assevera, perspectivando um crescimento económico inclusivo, com capacidade para lidar com as empresas.

O líder parlamentar afirma que as cidades têm grande potencial para gerar negócios e emprego. Neste sentido, diz, o compromisso do MpD é criar oportunidades para as famílias terem acesso ao emprego e rendimento: “Quero prestar uma homenagem às mulheres que labutam arduamente, por vezes não vendendo nada e passando fome para colocarem os filhos na escola. Este Governo, quando o filho termina a formação, não consegue dinamizar a economia para dar-lhes emprego. Aos jovens, uma palavra de apreço e às mães muito obrigada”.

Freire garante que o MpD não vai desistir e nem ficar conformado porque “o país tem de ser de esperança e de oportunidade para todos. A palavra-chave é confiança nos cabo-verdianos, nas instituições e na economia. Temos de reduzir o risco soberano, mas acima de tudo o risco empresarial para que os bancos confiem nas empresas”.

A Semana (cv)

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