O
líder parlamentar do MpD disse no seu discurso de encerramento do debate sobre
o Estado da Nação que “o PAICV deixou cair a máscara”. “Apresentou-se com uma
ideologia arcaica e ligada ao passado quase obsessiva em relação aos anos 90” . Para Elísio Freire, se o
MpD fala aos cabo-verdianos de hoje e do futuro, “o PAICV não quer saber do
futuro porque está desprovido de ideias e não tem visão”.
Para
o deputado, o PAICV e o Primeiro-ministro não são adversários do MpD. “Os
nossos adversários são os problemas de Cabo Verde e, principalmente dos
jovens”, afirmou, salientando que o partido é e fará diferente. Freire cita o
presidente do partido, Ulisses Correia e Silva, que declarou que “o destino de
um governo do MpD é garantir a sustentabilidade económica e social do país,
criar qualidade de vida às pessoas, através do emprego, rendimento, segurança e
saúde”.
Quando
o MpD for Governo, quer fazer reformas para que haja menos impostos e mais
rendimentos para as empresas, levar o desenvolvimento à todas as ilhas com
instituições fortes e credíveis, fazer com que as empresas criem riquezas e
empregos, promovendo boas políticas de desenvolvimento regional. E ainda fazer
todas as obras possíveis, desde que contribuam para aumentar riquezas do país,
estimular o investimento e desenvolver Cabo Verde.
“Prometemos
tornar o país competitivo para atrair e reter investimentos, fazer render o
turismo na sua contribuição para o desenvolvimento e exportar bens e serviços
de qualidade. Teremos atitude na governação e na Administração Pública
favorável ao desenvolvimento, às empresas, às famílias e aos jovens”, assevera,
perspectivando um crescimento económico inclusivo, com capacidade para lidar
com as empresas.
O
líder parlamentar afirma que as cidades têm grande potencial para gerar
negócios e emprego. Neste sentido, diz, o compromisso do MpD é criar
oportunidades para as famílias terem acesso ao emprego e rendimento: “Quero
prestar uma homenagem às mulheres que labutam arduamente, por vezes não
vendendo nada e passando fome para colocarem os filhos na escola. Este Governo,
quando o filho termina a formação, não consegue dinamizar a economia para
dar-lhes emprego. Aos jovens, uma palavra de apreço e às mães muito obrigada”.
Freire
garante que o MpD não vai desistir e nem ficar conformado porque “o país tem de
ser de esperança e de oportunidade para todos. A palavra-chave é confiança nos
cabo-verdianos, nas instituições e na economia. Temos de reduzir o risco
soberano, mas acima de tudo o risco empresarial para que os bancos confiem nas
empresas”.
A
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