Marcha
pelo elefante em Maputo
O
comércio ilegal de animais selvagens movimenta cerca de 20 mil milhões de
dólares todos os anos. Os animais mais abatidos no continente africano,
particularmente em Moçambique, são o rinoceronte (cuja extinção no território,
seja branco ou preto, foi oficialmente reconhecida em 2013) e o elefante.
Os
especialistas indicam que são mortos por hora, em África, quatro elefantes; e a
cada 9 horas é abatido um rinoceronte. No que tange ao elefante moçambicano, a
Reserva do Niassa viu a sua população decrescer de 20374 em 2009 para menos de
13 mil em 2013 e, no Parque Nacional das Quirimbas, de cerca de 2000 em 2009
para 517 volvidos apenas dois anos. O rinoceronte e o elefante, bem como outras
espécies bravias, estão a ser exterminados em África e no país para alimentar
um negócio ilegal que transforma as presas de marfim e o corno do rinoceronte
em peças de decoração, bijuteria e alimenta crenças, de cariz medicinal,
completamente erradas, como refere o comunicado do movimento global para
preservação do elefante, do rinoceronte e outras espécies selvagens.
Para
travar o fenómeno, milhares vão marchar amanhã em mais de 120 países, incluindo
na capital moçambicana, Maputo. A marcha global visa consciencializar as
pessoas e levar os Governos a punirem duramente caçadores e traficantes. A
marcha começa na Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane e
termina na Avenida 10 de Novembro, na baixa da cidade.
O
País (mz)
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