O líder da Renamo,
Afonso Dhlakama, inicia, esta terça-feira, uma visita de cinco dias às
províncias de Sofala, Manica e Tete, para “aprofundar com a população” o futuro
do país, face aos resultados das últimas eleições gerais e das assembleias
províncias.
O maior partido da
oposição continua inconformado com os resultados eleitorais que deram vitoria à
Frelimo e seu candidato presidencial, Filipe Nyusi, e cerca de três semanas
depois da divulgação dos resultados, Dhlakama quer explicar às populações os
motivos que o levaram a contestar o processo eleitoral.
Esta será a
primeira vez que Afonso Dhlakama vai manter encontro com a população, para
denunciar uma suposta fraude cuja responsabilidade atribui ao partido no poder,
a Frelimo.
Falando durante uma
conferência de imprensa, António Muchanga, porta-voz do presidente da Renamo,
explicou que o estatuto do líder da oposição que deverá ser aprovado pelo
Parlamento não visa beneficiar exclusivamente Afonso Dhlakama.
Muchanga alega
que o estatuto concede regalias a qualquer político que seja líder do maior
partido da oposição e não exclusivamente Afonso Dhlakama.
O País (mz)
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