O
presidente do Conselho Económico e Social, Silva Peneda, em declarações à TSF,
não comenta a decisão anunciada pelo Governo de decretar requisição civil na
TAP, mas esclarece que a lei é clara sobre essa matéria: só com serviços
mínimos definidos e a verificação de que não são cumpridos no primeiro dia de
greve, a medida poderá avançar.
O Governo aprovou hoje a requisição civil dos
trabalhadores da TAP para minimizar o impacto da greve de quatro dias, entre 27
e 30 de dezembro.
O
ministro Pires de Lima, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do
Conselho de Ministros, defendeu a legalidade da requisição civil na TAP apontando
um precedente de um Governo do PS, em agosto de 1997, «perante uma situação
menos excecional».
Há
«um precedente», afirmou o ministro, de uma requisição civil na TAP aprovada a
9 de agosto de 1997. «E sabe-se quem liderava o Governo em 1997 e quem fazia
parte desse Governo e tinha assento em Conselho de Ministros». O atual
secretário-geral do PS, António Costa, fez parte desse executivo socialista
chefiado por António Guterres, primeiro, como secretário de Estado e, a partir
de novembro de 1997, como ministro dos Assuntos Parlamentares.
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