segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

MINISTRO DA SAÚDE É O DOUTOR MORTE. TODOS OS OUTROS SÃO DOUTORES ASSASSINOS?




O título é explícito. Chamam a Paulo Macedo "Doutor Morte". Através dele é fácil depreender que andam a matar por aí pessoas. Concretamente portugueses. Numa semana é o segundo caso conhecido. Mas não faltam em Portugal casos semelhantes ou associados aos “cortes” orçamentais que são causa direta ou indireta da morte de muitos mais portugueses por falta de assistência médica e/ou medicamentosa. Recorremos a uma outra peça do Página Global com o mesmo título e o caso então abordado, em Setembro, ocorreu em Évora noutras circunstâncias mas a acabar no mesmo: na morte de portugueses. 

O que se pergunta é se esta impunidade oferecida a ministros e outros responsáveis não pode ser ultrapassada e julgar criminalmente os que concorrem reiteradamente para a morte de cidadãos com pretextos de índole económica que demonstram o ostracismo e a arrogância com que pomposamente dizem que nos governam mas simplesmente nos esbulham e assassinam. (MM / PG)

"Médica agradece" queixa de família de doente que morreu à espera na Urgência

Um homem morreu, cerca das 21.30 horas de domingo, na Urgência do hospital da Feira, enquanto esperava para ser atendido.Esperou cerca de cinco horas para ser visto pelos médicos, que já não conseguiram salvá-lo.

De acordo com familiares, o homem, de 57 anos, tinha dado entrada às 16.30 horas, foi avaliado por uma enfermeira e recebeu pulseira amarela.Tinha vómitos e só foi visto pelos médicos nos instantes antes de morrer.

Ângelo Pereira, irmão da vítima, disse que ia apresentar queixa no livro de reclamações, quando uma médica anunciou a morte do familiar. "A médica disse que até agradecia, dizendo que são poucos os médicos para tanta gente", contou, em declarações à SIC Notícias.

"Seis médicos apareceram agora e durante seis horas não havia nenhum para ver o meu irmão", questionou Ângelo Pereira, quando confrontado com a morte do irmão. "Os médicos encolhiam os ombros e repetiam que não puderam fazer nada", acrescentou.

Ângelo Pereira contou que uma irmã que acompanhava o doente se dirigiu, várias vezes, a médicos e enfermeiros, procurando sensibilizar para a necessidade de atendimento. "Só lhe diziam que tinha de esperar pela sua vez", disse.

"Por volta das nove e pouco, o meu irmão recomeçou a vomitar. Foi aí que os médicos vieram buscá-lo. Um minuto ou dois depois, veio uma médica dizer-nos que ele tinha falecido, que tinham feito tudo o que era possível mas não conseguiram salvá-lo", contou Ângelo Pereira.

Segundo a RTP, a unidade hospitalar abriu um inquérito.

Jornal de Notícias

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