Lagos,
18 Fev (AIM) Dois ataques
suicidas no nordeste da Nigéria fizeram 38 mortos esta terça-feira, a menos de
seis semanas das eleições, enquanto o líder da seita islâmica Boko Haram
promete impedir a realização do escrutínio no país.
A rebelião islâmica já forçou ao adiamento das eleições, inicialmente agendadas para 14 de Fevereiro, e oficiais do governo tinham esperança de que uma ofensiva militar regional poderia conter o derramamento de sangue antes do dia das eleições, a 28 de Março.
Mas a última onda de ataques, atribuída aos rebeldes revelou-se um desafio à Nigéria e aos países vizinhos, nomeadamente o Camarões, Chade e Níger, apesar de alegações de sucesso da operação conjunta lançada este mês.
Este escrutínio não será realizado, nem que estejamos mortos, disse o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, em vídeo, onde aparece pela primeira vez publicado pelo grupo no Twitter.
Falando antes da ameaça de Shekau, o presidente do Níger, Mahamadou Issoufou disse que o seu país vai pôr fim à rebelião nigeriana, cuja actividade já matou mais de 13 mil pessoas em seis anos.
O Níger vai ser a morte do Boko Haram, disse ele perante uma multidão que aplaudia depois de uma manifestação contra os rebeldes na capital, Niamey.
Mas o Boko Haram parece ter capacidade de resistência e peritos questionam se o grupo pode ser derrotado a curto prazo.
No estado nigeriano de Borno três atacantes em motorizadas detonaram explosivos num ponto de controlo na aldeia de Yamarkumi, perto da cidade de Biu à 1:00 hora da tarde de terça-feira.
O ataque suicida matou 36 pessoas e feriu outras 20, disse à AFP uma fonte do Hospital Geral de Biu, que pediu anonimato.
A maioria das vítimas eram crianças vendedoras ambulantes e pedintes que geralmente se aglomeram naquele local, acrescentou a fonte.
O Boko Haram tem estado a tentar tomar Biu, a cerca de 180 quilómetros de Muiduguri, a capital do estado de Borno.
Algumas horas mais tarde, em Potiskum, a capital económica do vizinho estado de Yobe, uma bomba explodiu no restaurante de Al-Amir, uma popular cadeia destes serviços no norte da Nigéria.
O gerente do restaurante e um outro trabalhador foram mortos no ataque, e 13 clientes foram feridos com gravidade, disse um oficial da polícia e uma enfermeira do Hospital Geral de Potiskum.
Enquanto isso, o exército chadiano disse que as suas tropas envolveram-se em duros combates com militantes do Boko Haram perto da cidade de Dikwa, a cerca de 90 quilómetros da Maiduguri.
Dois soldados chadianos e vários militantes rebeldes foram mortos durante as confrontações, disse uma fonte militar chadiana, sob condição de anonimato.
A rebelião islâmica já forçou ao adiamento das eleições, inicialmente agendadas para 14 de Fevereiro, e oficiais do governo tinham esperança de que uma ofensiva militar regional poderia conter o derramamento de sangue antes do dia das eleições, a 28 de Março.
Mas a última onda de ataques, atribuída aos rebeldes revelou-se um desafio à Nigéria e aos países vizinhos, nomeadamente o Camarões, Chade e Níger, apesar de alegações de sucesso da operação conjunta lançada este mês.
Este escrutínio não será realizado, nem que estejamos mortos, disse o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, em vídeo, onde aparece pela primeira vez publicado pelo grupo no Twitter.
Falando antes da ameaça de Shekau, o presidente do Níger, Mahamadou Issoufou disse que o seu país vai pôr fim à rebelião nigeriana, cuja actividade já matou mais de 13 mil pessoas em seis anos.
O Níger vai ser a morte do Boko Haram, disse ele perante uma multidão que aplaudia depois de uma manifestação contra os rebeldes na capital, Niamey.
Mas o Boko Haram parece ter capacidade de resistência e peritos questionam se o grupo pode ser derrotado a curto prazo.
No estado nigeriano de Borno três atacantes em motorizadas detonaram explosivos num ponto de controlo na aldeia de Yamarkumi, perto da cidade de Biu à 1:00 hora da tarde de terça-feira.
O ataque suicida matou 36 pessoas e feriu outras 20, disse à AFP uma fonte do Hospital Geral de Biu, que pediu anonimato.
A maioria das vítimas eram crianças vendedoras ambulantes e pedintes que geralmente se aglomeram naquele local, acrescentou a fonte.
O Boko Haram tem estado a tentar tomar Biu, a cerca de 180 quilómetros de Muiduguri, a capital do estado de Borno.
Algumas horas mais tarde, em Potiskum, a capital económica do vizinho estado de Yobe, uma bomba explodiu no restaurante de Al-Amir, uma popular cadeia destes serviços no norte da Nigéria.
O gerente do restaurante e um outro trabalhador foram mortos no ataque, e 13 clientes foram feridos com gravidade, disse um oficial da polícia e uma enfermeira do Hospital Geral de Potiskum.
Enquanto isso, o exército chadiano disse que as suas tropas envolveram-se em duros combates com militantes do Boko Haram perto da cidade de Dikwa, a cerca de 90 quilómetros da Maiduguri.
Dois soldados chadianos e vários militantes rebeldes foram mortos durante as confrontações, disse uma fonte militar chadiana, sob condição de anonimato.
(AIM) Times/bm/mz
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