24
de Março de 2015
A
morte do fundador de Singapura, Lee Kuan Ywe, representa uma perda para a
cidade-Estado, mas também para toda a comunidade internacional, afirmou ontem o
ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministro.
"É uma perda não só
para Singapura, mas para toda a comunidade internacional", disse à agência
Lusa Agio Pereira, porta-voz do Governo timorense, vincando que Lee Kuan Ywe
era "um homem que, com disciplina, dedicação e sobretudo muita visão de
grandes ideias, elevou um país que é mais pequeno que o enclave de Oe-cusse a
ser um país altamente respeitado em todo o undo".
Ex-primeiro-ministro de Singapura e fundador da cidade-Estado, Lee Kuan Yew,
morreu ontem aos 91 anos.
De acordo com um comunicado do gabinete do atual chefe do Governo, Lee Hsien
Loong, filho do fundador do país, o antigo chefe do Governo morreu às 03:18 de
ontem (hora local, 19:18 de domingo em Lisboa) no Hospital Geral de Singapura,
onde estava internado desde 05 de fevereiro passado devido a pneumonia aguda.
Depois de ter recebido o Governo das autoridades coloniais britânicas, Lee Kuan
Yew ocupou o cargo de chefe do executivo entre 1959 e 1990, dirigiu o processo
de independência em 1965, depois de fracassada a união com a Malásia.
Lee Kuan Yew foi criticado por exercer o seu Governo com mão pesada, manter
severas restrições sobre a liberdade de expressão e colocar os seus opositores
políticos frente à Justiça.
No entanto, acabaria respeitado e considerado o arquiteto da prosperidade
económica de Singapura, que converteu como objetivo do seu Governo, apesar da
falta de recursos naturais e da dependência da Malásia.
O funeral do antigo líder será realizado a 29 de março, depois de uma semana de
luto.
Sapo TL com Lusa
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