O
ex-reitor da Universidade de Lisboa está já a preparar a sua candidatura a
Belém, que deve apresentar “num tempo muito curto”.
Se
vencer as presidenciais, para as quais tenciona avançar com uma candidatura
este mês, António Sampaio da Nóvoa pretende “viver o cargo com enorme
despojamento”.
Em
entrevista ao Jornal de Notícias, o ex-reitor da Universidade de Lisboa disse
que o seu papel de reitor durante oito anos provam a sua capacidade de “recusar
todo o tipo de privilégios e regalias associadas ao cargo”.
“É
o meu princípio: quando temos disponibilidade para um cargo público tempos de
assumir que vamos ter prejuízo, vamos perder dinheiro”, disse, elogiando ainda
a postura de Ramalho Eanes, o antigo Presidente da República, que diz ser uma
referência para a sua eventual candidatura.
“Pela
sua independência e despojamento. Quem gosta muito de dinheiro deve afastar-se
da política”, justificou.
Apesar
de a TVI24 avançar que Sampaio da Nóvoa terá o apoio do PS, ao JN este aponta
que a sua decisão “não está dependente de ninguém” se não dele mesmo, “como
cidadão livre e independente”, esperando apenas o apoio das “45% das pessoas
que se abstêm de votar”.
O
antigo reitor, de 60 anos, disse ainda que este não é o momento de rever a
Constituição e que um bom presidente não pode "ouvir com os ouvidos
tapados".
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