terça-feira, 19 de maio de 2015

TEATRO UNIVERSITÁRIO DO PORTO VENCE FESTIVAL DA ACADEMIA DE LISBOA




A peça "Celeste - Uma assombração", do Teatro Universitário do Porto, encenada por Gonçalo Amorim e Luís Araújo, venceu o Prémio de Melhor Espectáculo do Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa (FATAL).

O anúncio foi feito na festa de encerramento do FATAL 2015, no Teatro do Bairro, pelos organizadores da iniciativa, o Núcleo de Programação Cultural da Reitoria da Universidade de Lisboa.

"Fragmentos", do grupo mISCuTEm, do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, com o Prémio FATAL Cidade de Lisboa, atribuído pelo município, e "Mia", de Mia Couto, pela ArTeC, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com o Prémio FATAL do Público, são as outras peças vencedoras da 16.ª edição do FATAL.

"Celeste - Uma assombração", drama inspirado num conto de Raquel S., que "implica a mobilidade do público, assim como a subida de vários lances de escadas", durante a representação, foi estreado no passado mês de Fevereiro, na Casa da Alegria, no Porto, pelo grupo da academia local.

O texto de Mia Couto, encenado por Marcantonio del Carlo, foi escolhido por votação do público do festival, e "Fragmentos" uma criação colectiva do grupo do ISCTE/IUL, com encenação de Ana Isabel Augusto, foi distinguida pelo carácter inovador, de acordo com a definição dos troféus do FATAL.

Foram ainda atribuídas menções honrosas a "Alta Áustria", do dramaturgo alemão Franz Xaver Kroetz, encenada por Jorge Fraga, para o Teatro da Academia do Instituto Politécnico de Viseu, e a "Tragédia exacta", de José Martins Garcia, pelo Grupo de Teatro de Letras da Universidade de Lisboa (GTL), com encenação de Ávila Costa.

Além do prémio do público, a peça de Mia Couto recebeu igualmente uma menção honrosa do júri, composto por Paulo Morais Alexandre, professor da Escola Superior de Teatro e Cinema, Jorge Lucas, pela Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Pinto e Maria Elisabeth Costa, do Centro de Estudos de Teatro da UL, André Pinto, da Associação Académica da UL, e Anick Bilreiro, pela Câmara de Lisboa.

A 16.ª edição do FATAL abriu a 22 de Abril e reuniu perto de duas dezenas de grupos de universidades portuguesas e espanholas, repartidas por secções competitivas e não competitivas (Mais FATAL e FATAL Convida), que passaram pelo Teatro do Bairro, o Teatro Estúdio-Mário Viegas, pelo Palácio Burnay, pela Reitoria da UL e pela Cantina Velha, assim como por auditórios das faculdades de Direito, Letras e Farmácia, entre outros locais. 

As 11 peças em competição vieram do Círculo de Iniciação Teatral da Academia (CITAC) e do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), do arTEC e do GTL, da Faculdade de Letras da UL, do Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico, do Teatro da Academia de Viseu, do Noster, da Universidade Católica, do Sin-Cera, da Universidade do Algarve, e das formações do ISCTE/IUL e da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, assim como do Teatro Universitário do Porto.

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