A
peça "Celeste - Uma assombração", do Teatro Universitário do Porto,
encenada por Gonçalo Amorim e Luís Araújo, venceu o Prémio de Melhor
Espectáculo do Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa (FATAL).
O
anúncio foi feito na festa de encerramento do FATAL 2015, no Teatro do Bairro,
pelos organizadores da iniciativa, o Núcleo de Programação Cultural da Reitoria
da Universidade de Lisboa.
"Fragmentos",
do grupo mISCuTEm, do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, com o Prémio
FATAL Cidade de Lisboa, atribuído pelo município, e "Mia", de Mia
Couto, pela ArTeC, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com o
Prémio FATAL do Público, são as outras peças vencedoras da 16.ª edição do
FATAL.
"Celeste
- Uma assombração", drama inspirado num conto de Raquel S., que
"implica a mobilidade do público, assim como a subida de vários lances de
escadas", durante a representação, foi estreado no passado mês de
Fevereiro, na Casa da Alegria, no Porto, pelo grupo da academia local.
O
texto de Mia Couto, encenado por Marcantonio del Carlo, foi escolhido por
votação do público do festival, e "Fragmentos" uma criação colectiva
do grupo do ISCTE/IUL, com encenação de Ana Isabel Augusto, foi distinguida
pelo carácter inovador, de acordo com a definição dos troféus do FATAL.
Foram
ainda atribuídas menções honrosas a "Alta Áustria", do dramaturgo
alemão Franz Xaver Kroetz, encenada por Jorge Fraga, para o Teatro da Academia
do Instituto Politécnico de Viseu, e a "Tragédia exacta", de José
Martins Garcia, pelo Grupo de Teatro de Letras da Universidade de Lisboa (GTL),
com encenação de Ávila Costa.
Além
do prémio do público, a peça de Mia Couto recebeu igualmente uma menção honrosa
do júri, composto por Paulo Morais Alexandre, professor da Escola Superior de
Teatro e Cinema, Jorge Lucas, pela Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Pinto e
Maria Elisabeth Costa, do Centro de Estudos de Teatro da UL, André Pinto, da
Associação Académica da UL, e Anick Bilreiro, pela Câmara de Lisboa.
A
16.ª edição do FATAL abriu a 22 de Abril e reuniu perto de duas dezenas de
grupos de universidades portuguesas e espanholas, repartidas por secções
competitivas e não competitivas (Mais FATAL e FATAL Convida), que passaram pelo
Teatro do Bairro, o Teatro Estúdio-Mário Viegas, pelo Palácio Burnay, pela
Reitoria da UL e pela Cantina Velha, assim como por auditórios das faculdades
de Direito, Letras e Farmácia, entre outros locais.
As
11 peças em competição vieram do Círculo de Iniciação Teatral da Academia
(CITAC) e do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), do arTEC
e do GTL, da Faculdade de Letras da UL, do Grupo de Teatro do Instituto
Superior Técnico, do Teatro da Academia de Viseu, do Noster, da Universidade
Católica, do Sin-Cera, da Universidade do Algarve, e das formações do ISCTE/IUL
e da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa,
assim como do Teatro Universitário do Porto.
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