Na
Guiné-Bissau vão-se agravando os sinais de instabilidade política. São públicas
as dificuldades de relacionamento entre o Presidente da República e o
primeiro-ministro. O ex-presidente timorense está preocupado.
José
Ramos-Horta diz que se têm registado grandes melhorias nos indicadores
económicos e nas condições de vida dos guineenses.
Em
declarações à Lusa, o antigo chefe de estado timorense mostra-se preocupado.
"As informações que nos chegam são alarmantes. Conheço intimamente a
situação na Guiné-Bissau, não há razão nenhuma para que o primeiro-ministro
Domingos Simões Pereira possa ser substituído", afirmou, em entrevista à
Lusa, o enviado especial do presidente da República de Timor-Leste para a
Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.
A
possibilidade de o Presidente guineense demitir o Governo tem sido admitida em Bissau. As dificuldades
de relacionamento entre José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira têm sido
evidentes nas últimas semanas.
Ontem,
o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, depois de uma reunião com o
Presidente da República, admitiu, preocupado, que "o Governo está em perigo. O que ouvi hoje
de manhã, eu não concordo. Há possibilidade de dialogarmos. A queda do Governo
não é uma solução para este país", referiu perante os deputados na
Assembleia Nacional Popular.
O
presidente da República da Guiné-Bissau começou ontem a ouvir os partidos
politicos e hoje poderá fazer uma declaração ao país.
TSF
- foto Álvaro Isidoro/Global Imagens
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