O
Comandante-Geral da Polícia Nacional de Angola (quase sempre Polícia do
regime), Ambrósio de Lemos, admitiu hoje a necessidade de recrutamento de mais
10.000 agentes para garantir o policiamento de Luanda, província que conta com
6,5 milhões de habitantes.
Segundo
o comandante da Polícia, grande parte desse efectivo deverá ser integrado num
prazo entre seis e dez meses, decorrendo já a respectiva formação dos primeiros
contingentes, conforme estudo que concluiu pela necessidade de complementar o
dispositivo actual de Luanda com mais “à roda de 10.000 homens”.
Luanda
tem registado vários casos de criminalidade violenta e organizada nos últimos
meses, nomeadamente assaltos à mão armada e homicídios.
“É
necessário que o policiamento da polícia esteja 24 sobre 24 horas. Não está por
diversas razões, primeiro pelo reduzido número de efectivos que nós temos em
Luanda para a demanda. Já temos o estudo feito do número de efectivos que vai
ser necessário”, disse Ambrósio de Lemos, em entrevista hoje à rádio pública angola.
Não
foi apontado o número actual de efectivos ao serviço actualmente em Luanda.
Em
paralelo, o Comandante-Geral da Polícia Nacional apontou também um
investimento, que não quantificou, em “mais algumas unidades policiais” na
grande Luanda, para “transmitir maior segurança” às populações.
Folha
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