Primeiro
cálculo efectuado em Julho dava conta de uma dívida de Kz 12 mil milhões
Dois
meses depois, o Sindicato dos Professores (SINPROF) volta reclamar ao Estado o
pagamento de mais de Kz 16 mil milhões relativos a pagamentos de salários e
subsídios em atraso desde 2014, escreve o site Angonotícias.
Em
Julho a organização falava de uma dívida de cerca de Kz 12 mil milhões, que
entretanto foi recalculada em função dos valores acumulados depois do primeiro
cálculo.
Manuel
Pereira, vice-presidente do SINPROF, protesta novamente contra a morosidade do
Ministério da Comunicação em resolver a situação. “Quando o SINPROF fez a
declaração da dívida foi em função de uma informação que já estava
desactualizada. Portanto, estamos agora a falar em mais de 16 mil milhões de
kwanzas e não 12 mil milhões como reclamámos anteriormente”, citou o Angonotícias.
Recentemente,
o coordenador para a Comissão de Concertação com os Sindicatos, David Chivela,
do Ministério da Educação, reagindo a propósito do assunto, ao Novo Jornal,
considerou justas as reivindicações do organismo, garantido que o Governo iria regularizar
os pagamentos ainda este ano, apelando à calma dos docentes.
“O
Governo não disse que não irá pagar, só que está a encontrar dificuldades para
poder honrar os compromissos que tem com os professores. Estamos em fase de
crise e o que nós pedimos ao Sindicato é que continue a trabalhar com a
direcção do MED para sensibilizar os nossos colegas que se encontram nesta
situação. Devem ter paciência e aguardar por mais algum tempo”, Chinela,
reforçando que assim que o Governo “encontrar disponibilidade de recursos irá
começar a pagar”, o que poderia acontecer ainda este ano porque já teria “algum
sinal para amortizá-las”.
Rede
Angola
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