terça-feira, 29 de setembro de 2015

PORTUGAL, UM CANEIRO PEJADO DE FEZES PESTILENTAS QUE DETÊM OS PODERES




Mário Motta, Lisboa

Portugal está nas mãos de “poderosos” desonestos que só são governo por vontade de Cavaco Silva, um PR ancilosado que doentiamente se alapou numa presidência de faz-de-conta. Não por acaso há quem os considere perigosos para a democracia, medíocres e imbecis.

A imbecilidade está à vista há imenso tempo e a perigosidade também. O prejuízo para a democracia tem sido notório. A mediocridade estala nas mentiras e desonestidades sistemáticas da manipulação de números no desemprego e noutros itens cruciais e que deviam ser do conhecimento público com revelações transparentes, sem sofismas. Nada disso o governo faz e de vez em quando é desmascarado, como agora no caso que envolve a Parvalorem e a atual ministra das Finanças – que era então secretária de estado desse mesmo ministério. Tudo isto acontece em ações de esgoto deste notório rol de vigaristas, sob a proteção de Cavaco Silva. O fedor que os principais órgãos do poder político emanam está a tomar foros de epidemia. Até quando os portugueses vão suportar este bando de salafrários?

Sem mais palavreado seguem-se declarações de António Costa sobre o cambalacho Parvalorem vs ministra das Finanças e a opacidade inerente, que ela alegadamente solicitou para português enganar. No final constam os artigos relacionados com este assunto, no PG e no Notícias ao Minuto. Este governo de vigaristas alimenta a comunicação social como não há memória. Pobres dos jornalistas. Trabalho não lhes falta. Nem também aos que procuram a todo o transe manipular e dar sumiço a notícias que revelem com realidade quem são os do governo e da elite que lhe está apensa a feder e a empestar o país. Como caneiro pejado de fezes pestilentas. (MM / PG)

Quantos "truques" do Governo estão ainda por descobrir?

O secretário-geral do PS, António Costa, interrogou-se hoje sobre quantos "truques" do Governo estarão ainda por descobrir, no dia em que houve novidades sobre as contas do processo de liquidação do BPN.

O executivo, declarou Costa em Setúbal, foi hoje apanhado "mais uma vez num truque" feito, diz, para "disfarçar as contas de 2012".

"O que nos interrogamos é quantos truques estão ainda por descobrir", sublinhou o líder do PS, que abordava a notícia de hoje da Antena 1, que aponta para que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, enquanto secretária de Estado do Tesouro, tenha pedido à administração da Parvalorem que mexesse nas contas para que estas revelassem um cenário de perdas mais otimista do que o real, reduzindo os prejuízos reconhecidos em 2012.

Costa prosseguiu: "É dramático para a credibilidade da vida politica e da democracia quando, permanentemente, não há semana que passe em que o Governo em que não seja apanhado numa tentativa de enganar os cidadãos".

O socialista advogou, todavia, que "não há números, não há truques, não há contabilidades que disfarcem aquilo que é a realidade concreta da vida das pessoas", falando, por exemplo, da emigração dos jovens.

O PS, por seu turno, "não está fechado sobre si próprio" e "foi capaz de, na preparação do programa do Governo, mas também na elaboração das suas listas, de chamar para a atividade políticas pessoas que tendo tido outro tipo de percurso (...) sentiram perante este momento de emergência que o país vive não podiam deixar de dizer presente".

Costa deu como exemplo o economista Paulo Trigo Pereira, candidato pelo círculo de Setúbal, que interveio na sessão desta tarde.

"Alguns acharam que tínhamos ido reunir um conjunto de economistas para fazer um estudo e a fingir elaborarmos um programa", prosseguiu o líder do PS, que recordou as suas vitórias autárquicas em Lisboa para dizer que "o que é decisivo é estar em condições quatro anos depois" da primeira vitória "de voltar a dar a cara e pedir a confiança aos portugueses".

"Os portugueses não esqueceram como eles [Passos Coelho e Paulo Portas], ao longo destes quatro anos, traíram a palavra que tinham dado na anterior campanha eleitoral", declarou o socialista.

E acrescentou: "Nem sequer nos cartazes têm coragem de dar a cara porque sabem que a cara deles não convence ninguém".

Lusa, em Notícias ao Minuto

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