Díli,
15 out (Lusa) - As remessas de emigrantes timorenses são a terceira maior fonte
para a balança de pagamentos do país, depois do petróleo e gás natural e do
café, segundo dados avançados pela Organização Internacional de Migrações
(OIM).
Desde
o início do ano, os cerca de 2.000 trabalhadores timorenses destacados na
Coreia do Sul e Austrália, através de programas bilaterais de migração laboral,
enviaram para Timor-Leste quase três milhões em remessas.
Um
valor que aumenta, explica a organização em comunicado, se for tido em conta as
remessas de timorenses espalhados pelo resto do mundo.
Dada
a importância das remessas, a OIM iniciou esta semana com a Secretaria de
Estado para a Política de Formação Profissional e Emprego (SEPFOPE), o primeiro
curso de formação de formadores para a gestão da migração laboral em
Timor-Leste.
A
iniciativa pretende aumentar o conhecimento da gestão da migração laboral dos
funcionários SEPFOPE e permitir depois debates mais qualificados de preparação
para o desenvolvimento de políticas e medidas pertinentes.
Acordos
bilaterais, direitos dos trabalhadores migrantes e outros aspetos do debate,
incluindo o projeto de Plano de Ação Nacional para a Migração Laboral, fazem
parte dos conteúdos do curso.
A
formação é igualmente importante no que se refere ao apoio a trabalhadores
imigrantes que residem em Timor-Leste.
ASP
// MP
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