A
TAP, companhia aérea de Portugal, foi hoje vendida, privatizada. Foi uma pressa
que deu no governo que agora é de gestão por ter sido rejeitado maioritariamente
no parlamento.
Foi uma pressa que muitos questionam sobre a legalidade de tal
venda, em que Cavaco no seu silêncio, no seu fingido abstracionismo, nos seus hipócritas
tabus, não mexeu uma palha para desmanchar o negócio. O ultimar do negócio decorreu
à porta fechada hoje à tarde em Lisboa. À pressa. Negócio estranho. Ou será que
foi mais um “negócio” do estilo submarinos, no inverso. Em vez de ter sido o
governo a comprar foi o governo de gestão a vender… à pressa. Quanto renderá
para a TAP? E para outros ditos impunes? Nada?
Nunca se sabe. Com esta gente é sempre de desconfiar. Ainda para mais por sabermos que os ladrões andam por aí à solta e impunes.
Redação
PG
Privatização
da TAP finalizada hoje em cerimónia privada
O
Governo aprovou, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros a minuta final do
acordo relativo à conclusão do processo de privatização da TAP, considerando
que a celebração do contrato é uma necessidade urgente e inadiável.
A
venda de 61% do capital da TAP ao consórcio Gateway, de David Neeleman e de
Humberto Pedrosa, será concretizada ainda esta quinta-feira, numa cerimónia
privada na presença do Governo, sem comunicação social.
O
ato contará com a presença secretário de Estado dos Transportes, Miguel Pinto
Luz, e da secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, revelou o
primeiro na conferência de imprensa que se seguiu à reunião desta quinta-feira,
do Conselho de Ministros.
A
secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, disse posteriormente
não ter ainda conhecimento da hora da cerimónia e reforçou que a organização do
ato "cabe à Parpública", sociedade gestora de participações sociais
de capitais exclusivamente públicos.
"A
própria urgência do processo e a necessidade de o completar não se compadece
neste momento com muitas cerimónias", declarou a governante.
Na
quarta-feira, o PS apelou ao presidente da Parpública para que não
feche a venda dos 61% da TAP ao consórcio Gateway, realçando que "não
estão reunidas as condições legais nem políticas para que se mantenha este
processo de reprivatização".
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