quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Portugal. GOVERNO DE CAVACO, PASSOS E PORTAS VENDERAM A TAP. LEGALMENTE?



A TAP, companhia aérea de Portugal, foi hoje vendida, privatizada. Foi uma pressa que deu no governo que agora é de gestão por ter sido rejeitado maioritariamente no parlamento. 

Foi uma pressa que muitos questionam sobre a legalidade de tal venda, em que Cavaco no seu silêncio, no seu fingido abstracionismo, nos seus hipócritas tabus, não mexeu uma palha para desmanchar o negócio. O ultimar do negócio decorreu à porta fechada hoje à tarde em Lisboa. À pressa. Negócio estranho. Ou será que foi mais um “negócio” do estilo submarinos, no inverso. Em vez de ter sido o governo a comprar foi o governo de gestão a vender… à pressa. Quanto renderá para a TAP? E para outros ditos impunes? Nada?

Nunca se sabe. Com esta gente é sempre de desconfiar. Ainda para mais por sabermos que os ladrões andam por aí à solta e impunes.

Redação PG

Privatização da TAP finalizada hoje em cerimónia privada
  
O Governo aprovou, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros a minuta final do acordo relativo à conclusão do processo de privatização da TAP, considerando que a celebração do contrato é uma necessidade urgente e inadiável.

A venda de 61% do capital da TAP ao consórcio Gateway, de David Neeleman e de Humberto Pedrosa, será concretizada ainda esta quinta-feira, numa cerimónia privada na presença do Governo, sem comunicação social.

O ato contará com a presença secretário de Estado dos Transportes, Miguel Pinto Luz, e da secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, revelou o primeiro na conferência de imprensa que se seguiu à reunião desta quinta-feira, do Conselho de Ministros.

A secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, disse posteriormente não ter ainda conhecimento da hora da cerimónia e reforçou que a organização do ato "cabe à Parpública", sociedade gestora de participações sociais de capitais exclusivamente públicos.

"A própria urgência do processo e a necessidade de o completar não se compadece neste momento com muitas cerimónias", declarou a governante.

Na quarta-feira, o PS apelou ao presidente da Parpública para que não feche a venda dos 61% da TAP ao consórcio Gateway, realçando que "não estão reunidas as condições legais nem políticas para que se mantenha este processo de reprivatização".

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