sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Portugal. PASSOS DIZ QUE COMPETE A COSTA FORMAR UM GOVERNO ESTÁVEL



O primeiro-ministro em exercício, Pedro Passos Coelho, disse, esta sexta-feira, que "cabe ao PS constituir uma solução de Governo estável, credível e duradoura, que ainda não tem", uma vez que não é possível marcar eleições antecipadas.

Pedro Passos Coelho falava à saída da audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva, que esta sexta-feira vai ouvir os partidos com assento parlamentar, começando pelo mais votado, PSD, e terminando no menos votado, o PAN.

O primeiro-ministro em exercício disse ao Presidente da República que, da perspetiva do PSD, o "desejável seria convocar eleições antecipadas" para esclarecer a crise política criada com a queda do Governo na Assembleia da República.

Como "essa hipóteses está constitucionalmente vedada", Passos Coelho responsabiliza o PS por encontrar uma solução criada com o derrube do Governo, a 10 de novembro. "Cabe ao PS constituir uma solução de Governo estável, credível e duradoura, que ainda não tem", disse o primeiro-ministro em exercício, mostrando dúvidas de que tal seja possível.

"O PSD não vê, nas posições que têm sido assumidas pelo PS e pelos restantes partidos da Esquerda, uma solução dessas caraterísticas", acrescenta Passos Coelho. "O PS não tem garantias de que o Orçamento de Estado possa ser aprovado por estas forças políticas. Não tem garantias de que a participação de Portugal, decisiva na União Europeia, possa continuar de acordo com as regras europeias", disse.

"O PS não pode acreditar que os partidos mais à Esquerda, que se têm mostrado antieuropeus e antiatlânticos sejam o suporto do Governo que o país precisa", disse Passos Coelho.

Jornal de Notícias

Em atualização

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