Quebra
de rendimentos deve-se não só às reduções salariais como também ao congelamento
de promoções, aumentos de descontos para a ADSE e revisão dos escalões de IRS.
Em termos salariais um trabalhador do Estado que em 2010 ganhava em média 1211
euros mensais receba hoje apenas 1004 euros líquidos, ou seja, menos 206 euros.
Segundo
dados analisados pelos Conselho das Finanças Públicas (CFP), os trabalhadores
do setor público perderem cinco mil milhões de euros em três anos devido às
políticas de austeridade impostas pela troika.
Esta
quebra de rendimentos fica a dever-se não só às reduções salariais como também
ao congelamento de promoções, aumentos de descontos para a ADSE e revisão dos
escalões de IRS tendo originado, nos últimos cinco anos, uma redução da despesa
do Estado com pessoal dos 24,6 mil milhões de euros para os 19,6 milhões.
Ainda
de acordo com o CFP, esta poupança do Estado foi suportada em 20% pelos
funcionários públicos. Se tivermos em conta apenas os rendimentos dos
trabalhadores da Administração central e da Segurança Social não contabilizando
as perdas dos trabalhadores das autarquias e das regiões autónomas, esta redução
processou-se a um ritmo de quase um milhão de euros por dia, para um total de
menos 1638 milhões de euros entre 2010 e 2014.
Esta
quebra de rendimentos significa que em termos salariais um trabalhador do
Estado que em 2010 ganhava em média 1211 euros mensais receba hoje apenas 1004
euros líquidos, ou seja, menos 206 euros.
Esquerda.net
- Foto Paulete Matos
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