O
governo PS decidiu limpar a sujeira herdada do conluio banqueiros-Cavaco-Passos-Portas,
agora é o Banif, muito provavelmente outros se seguirão. Neste “negócio” Banif
os contribuintes portugueses vão atirar aos porcos 3 mil milhões de euros.
O
governo de Costa está a querer fazer o que o governo de Passos não fez devido a
estar em vias de eleições mas guardando para futuro governo, da PáF, esta solução
de esbulhar os portugueses em favor de banqueiros e outros salafrários que por
via da ganância e do roubo se declararam falidos. Costa quer fazer o que Passos
faria. Passos já afirmou que não faria diferente daquilo que Costa quer
fazer acerca do Banif.
Vai
daí os partidos que apoiam o governo PS no parlamento não estão pelos ajustes. O
esbulho à Passos não pode ter lugar com Costa. Há divergências e o Orçamento
Retificafivo pode não ser aprovado pela maioria parlamentar de esquerda. É
simples: O PS quer governar como Cavaco-Passos-Portas, ao estilo do “arco da
governação”, BE e PCP não estão pelos ajustes. É evidente que Costa vai ter o
apoio da direita para a aprovação do esbulho em 3 mil milhões de euros aos
portugueses. O que se deve perguntar a Costa é que raio de acordo é que o PS,
Costa, considera que fez para estar no governo com o apoio parlamentar que tem
sido efetivo por parte dos dois partidos que lhe asseguram o suporte maioritário.
O PS está a guinar à direita? Estará, se não ouvir e aceitar os argumentos do
BE e do PCP. É que de esbulhos, de roubos, das práticas da seita
Cavaco-Passos-Portas, estão os portugueses fartos. Tantos milhares de milhões
para suportar roubos e vigarices de banqueiros e suas gentes das ilhargas davam
um jeitão para que muitos portugueses não passassem fome e todo o género de misérias
que os assolam.
O
PS quer sentar-se mais à direita (a que chama centro e tem sido o seu lugar),
pois bem, que se acomode. A luta continua. Pode bem o PS querer guinar à
direita, assim como podem e devem Bloco e PCP apontar-lhe o semáforo vermelho. É
assim a política e a democracia.
Redação
PG / MM
PCP
vota contra proposta do Governo em desacordo com solução para o Banif
O
PCP vota contra a proposta do Governo de Orçamento Retificativo para 2015,
discordando da solução de transferir para os contribuintes uma fatia
substancial dos encargos com o Banif, disse à hoje Lusa fonte da bancada
comunista.
A
proposta de Orçamento Retificativo foi aprovada na segunda-feira em Conselho de
Ministros e é discutida e votada na quarta-feira, em plenário, na Assembleia da
República.
Em
conferência de imprensa, pelas 13:30 horas, o líder parlamentar do PCP divulga
a posição da sua bancada no que respeita ao Orçamento Retificativo e à solução
encontrada para a venda do Banif.
O
Governo e o Banco de Portugal optaram pela venda do Banif ao Banco Santander
Totta, por um valor de 150 milhões de euros, no âmbito da medida de resolução
aplicada ao banco cuja maioria do capital pertencia ao Estado português, de
forma a impedir a sua liquidação.
A
operação "envolve um apoio público estimado em 2.255 milhões de euros, que
visam cobrir contingências futuras, dos quais 489 milhões de euros pelo Fundo
de Resolução e 1.766 milhões diretamente do Estado", disse o banco
central, garantindo que esta solução "é a que melhor protege a
estabilidade do sistema financeiro português".
No
domingo à noite, em comunicado, o supervisor bancário divulgou a operação,
explicando que a mesma foi tomada face às "imposições das instituições
europeias", bem como devido à "inviabilização da venda voluntária do
Banif".
"Esta
solução garante a total proteção das poupanças das famílias e das empresas
confiadas ao Banif, quer depósitos, quer obrigações seniores, bem como o
financiamento à economia e a continuação dos serviços financeiros até aqui
prestados", referiu o Banco de Portugal, acrescentando que vai manter-se o
normal funcionamento dos serviços até agora prestados pela instituição.
Poucos
minutos depois desta comunicação, o primeiro-ministro, António Costa, fez uma
declaração sobre o assunto, admitindo que esta operação tem um "custo
muito elevado para os contribuintes", mas que, no atual contexto, é a
solução que "melhor defende o interesse nacional".
PMF
(DN) // SMA - Lusa
BE
impõe condições à viabilização do Orçamento Retificativo para 2015
A
porta-voz do BE impôs hoje condições para discutir a viabilização do Orçamento
Retificativo, que se deve ao Banif, e que passam pela manutenção do Novo Banco
na esfera pública e "uma nova lei de resolução bancária".
A
nova lei de resolução bancária proposta "deve retirar poderes ao Banco de
Portugal, separando poderes de supervisão e de intervenção", anunciou
Catarina Martins, em conferência de imprensa, na sede do partido.
"É
necessário que haja condições, garantias claras, de uma alteração de estado de
coisas", afirmou a porta-voz bloquista, que disse aos jornalistas já ter
informado o PS da sua posição.
ACL
// SMA - Lusa
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