A
Guiné Equatorial continua a registar, em 2015, casos de detenções arbitrárias,
de violações à liberdade de expressão e reunião e de abuso excessivo das forças
de segurança, refere hoje um relatório da Amnistia Internacional (AI).
No
Relatório Anual 2015/16, a organização de defesa dos Direitos Humanos dá ainda
conta da existência de repressão política, nomeadamente sobre dirigentes da
oposição, que foram obrigados a regressar à terra natal e impedidos de a
abandonar.
No
documento, a AI lembra que a Guiné Equatorial recebeu o Campeonato de África
das Nações (CAN) em janeiro e fevereiro de 2015 e que, na sequência disso, o
Presidente Teodoro Obiang Nguema, no poder desde 1979, o que o torna no mais
longevo chefe de Estado africano, ameaçou com "sanções severas" todos
os que perturbassem os jogos ou que apelassem ao respetivo boicote.
Lusa
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