quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Detenções arbitrárias e violações à liberdade de expressão persistem na Guiné Equatorial - AI



A Guiné Equatorial continua a registar, em 2015, casos de detenções arbitrárias, de violações à liberdade de expressão e reunião e de abuso excessivo das forças de segurança, refere hoje um relatório da Amnistia Internacional (AI).

No Relatório Anual 2015/16, a organização de defesa dos Direitos Humanos dá ainda conta da existência de repressão política, nomeadamente sobre dirigentes da oposição, que foram obrigados a regressar à terra natal e impedidos de a abandonar.

No documento, a AI lembra que a Guiné Equatorial recebeu o Campeonato de África das Nações (CAN) em janeiro e fevereiro de 2015 e que, na sequência disso, o Presidente Teodoro Obiang Nguema, no poder desde 1979, o que o torna no mais longevo chefe de Estado africano, ameaçou com "sanções severas" todos os que perturbassem os jogos ou que apelassem ao respetivo boicote.

Lusa

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