sexta-feira, 4 de março de 2016

Portugal. MARIA LUÍSA ALBUQUERQUE, ABUSO DE CONFIANÇA, DIGO EU





Como abutres no arrebanho de carniça há deputados e outros políticos em Portugal que desconhecem o que é decência e moralidade. Pela cobrança de vantagens pessoais e partidárias, de seita, são capazes de tudo. Fazem-no com o maior dos descaramentos e usam os subterfúgios mais vis que possamos imaginar antes de os ver em prática. É o caso de Maria Luís, a ex-ministra e agora deputada do PSD, que se propõe receber o pagamento de eventuais e suspeitosos favores que a envolvem com a empresa que agora a contratou, a Warren Global, e com a qual manteve relações quando era ministra das finanças a propósito do Banif, mas não só.

Vem agora Maria Luísa Albuquerque solicitar à subcomissão de ética parlamentar "a avaliação da situação em causa, manifestando desde já a minha total disponibilidade e interesse em prestar junto dessa Subcomissão todos os esclarecimentos entendidos como pertinentes". Diz a Lusa. Mas que grande lata. Que descaramento recheia estes políticos, estes deputados. Aquela seita.

Claro que ela sabe muito bem que não existem incompatibilidades, nem ilícitos. São os deputados que legislam em causa própria e fazem os "caldinhos" à medida das suas ambições e das suas imoralidades, cometidas ou a cometer. Maria Luísa vem fazer a farsa de que é muito honesta e cumpridora da legalidade ignorando que aquilo a que se propõe fazer com a Arrow Global é imoral, é uma indecência, é suspeitoso, é uma vergonha.

Para cúmulo Maria Luísa pretende continuar deputada e pertencer em simultâneo à Arrow Global. Ou seja, quer misturar a urina com a água de cheiro para disfarçar o que parece evidente. O que aquela deputada pode muito bem é representar os interesses da alta finança predatória como o tem feito até agora. Quer continuar na senda da imoralidade, diga o que disser. É o poder e o dinheiro, nem que tenha de passar por cima de cadáveres.

O silêncio de Passos, do PSD, e do CDS, são mostra do quanto esquematizaram e aprovam estas imoralidades. Estes danos infligidos à moral, à decência, à transparência, à justiça, à democracia, aos portugueses. Habitam no Parlamento de Portugal demasiados detentores de gula insaciável na prática de atropelos danosos dos interesses morais e materiais dos portugueses. São eles que legislam em causa própria o que podem e não podem praticar, se têm mais ou menos mordomias, se ficam impunes mesmo que lesem a dignidade, honestidade e justiça imprescindíveis em democracia, mesmo que lesem a Pátria. São vergonhosos. Imerecidos de que votem neles devido às práticas de abuso de confiança dos eleitores. Publicidade enganosa nas campanhas eleitorais e abuso de confiança. Digo eu. Canalhada do piorio.

Maria Luísa Albuquerque não será exemplo único de como se comportam aquela estirpe de deputados, de políticos. É só mais uma em conluio com os restantes deputados que têm todo o interesse em pertencerem ao exército de imorais e outras vigarices que falsamente representam no Parlamento os eleitores e a defesa dos interesses dos portugueses, de Portugal, da democracia, da liberdade que se quer regulada com honestidade e transparência. No mínimo, desonestos eles(as) são.

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