O
Governo da Guiné Equatorial e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP) assinaram em Malabo um acordo para a criação do Instituto de
Certificação e Formação.
O
vice-presidente equato-guineense, Ignacio Milam Tang, disse que o acordo
"se inscreve no âmbito da cooperação entre a República da Guiné Equatorial
e a CPLP", indicou hoje o departamento de Informação governamental na sua
página da Internet.
O
acordo vem fortalecer "os laços de cooperação e o clima de negócios entre
a Guiné Equatorial e os países da CPLP" e, segundo Milam, "abrirá um
mercado da CPLP com Portugal, na Europa; com o Brasil, na América; Timor-Leste,
na Ásia; e em África, através de Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e
Moçambique".
O
responsável adiantou igualmente que o acordo "capacitará os agricultores
em todo o território nacional, através do Instituto de Certificação que se
criou no âmbito deste acordo, com o aumento da produtividade e a criação de
emprego, bem como com a realização de cursos de língua portuguesa como outro
meio de comunicação".
"A
criação imediata deste Instituto de Certificação e Formação servirá para
certificar os produtos agrícolas do nosso país para o mercado
internacional", concluiu.
A
CPLP esteve representada na assinatura do acordo em Malabo pelo vice-presidente
da Comissão Executiva e da Confederação de Empresários, Mário Costa.
A
Guiné Equatorial é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa desde
julho de 2014.
ANC
// EL - Lusa
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