O
Parlamento em São Tomé e Príncipe está há três meses sem funcionar o que tem
provocado algumas situações incómodas no que diz respeito por exemplo à reforma
monetária que o Governo quer passar sem uma autorização parlementar.
O
partido de Convergência Democrática, PCD, em conferência de imprensa dada esta
sexta feira aos órgãos de comunicação social apelou para uma melhor gestão do
poder judicial.
Arlindo
Carvalho, Presidente da referida força politica, comentou a questão relativa à
reforma monetária, afirmando ser necessário um amplo consenso.
O
primeiro-ministro, Patrice Trovoada, momentos antes da sua última viagem a
Angola reagira a este assunto, afirmando que os assuntos de confidencialidade
não devem ser tratados em praça pública e que não é tão necessário que o seu
executivo disponha de uma autorização parlamentar para proceder à reforma
monetária.
Entretanto,
prevê-se para breve a plenária da Assembleia Nacional depois das férias
parlamentares, o órgão legislativo tem estado reunido em várias comissões
especializadas em função dos temas a analisar.
Ainda
na última quinta-feira os deputados foram elucidados pelo PNUD (Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento) sobre os objectivos de desenvolvimento
sustentável para que este órgão de soberania seja um elemento fundamental na
implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
Por
outro lado, a ilha do Príncipe comemora esta sexta feira os 20 anos da sua
autonomia e o presidente do governo regional, Tozé Cassandra, reconhece com
humildade que ainda há muito por fazer em prol dos interesses dos cidadãos no
contexto regional, mas também sublinha que muito foi feito.
RFI
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