Angola
recorda um ano depois detenções dos ativistas condenados por rebelião
A
passagem do primeiro ano sobre as detenções dos ativistas angolanos, que se
reuniam para discutir política e que saíram do tribunal condenados por rebelião
e associação de malfeitores, é aguardada com ações de protesto no país.
A
20 de junho de 2015, uma operação do Serviço de Investigação Criminal (SIC)
fazia em Luanda as primeiras detenções deste processo, que mais tarde ficaria
conhecido como "15+2", em alusão aos 15 ativistas que ficaram meio
ano em prisão preventiva e duas jovens que aguardaram o julgamento em
liberdade, constituídas arguidas só em setembro.
Há
vários dias que circulam convocatórias de grupos jovens, a que a Lusa teve
acesso, para manifestações ou concentrações pacíficas para pedir a libertação
destes ativistas, a realizar entre 19 e 20 de junho, além de Luanda e
localidades nos arredores (Cacuaco e Belas), no Lobito, província de Benguela,
mas também em cidades estrangeiras.
Lusa
Familiares
dos ativistas angolanos vivem "pesadelo" um ano depois das detenções
Um
ano depois das detenções dos ativistas angolanos que se reuniam para discutir
política, as famílias dos 17 que já cumprem penas de prisão, por rebelião e
associação de malfeitores, dizem viver um "pesadelo".
As
detenções começaram a 20 de junho, o julgamento, por entre greves de fome e
mais de seis meses de prisão de preventiva, arrancou em novembro e ao fim de
sucessivos atrasos a condenação chegou a 28 de março, com penas efetivas de
prisão entre os dois anos e três meses e os oito anos e meio. Até agora, nem os
três diferentes recursos interpostos pela defesa impediram os jovens de já
estarem a cumprir pena.
Enquanto
isso, mães, mulheres e filhos assistem impotentes, do lado de fora.
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