O
mundo despediu-se há um ano de Fidel Castro, o carismático líder cubano
que deixou um legado que ficou para a história, onde se encontram traços como
libertador, Estadista e humanista.
Fidel
Castro auto-afastou-se do poder, para recuperar de uma doença, tendo se
dedicado nos seus últimos dez anos de vida a escrever sobre assuntos políticos
de carácter internacional, onde fez vários pronunciamentos sobre a ordem
mundial, o desempenho das Nações Unidas e a postura dos Estados Unidos na
política internacional, em particular à relação com Cuba.
O líder cubano, Fidel Castro ou ‘El comandante’, que morreu no dia 25 de Novembro de 2016, é um ícone da política mundial do século XX. O nome incontornável foi o ‘herói’ da revolução cubana em 1959, ficou associado à Guerra Fria com a crise dos mísseis de Cuba, em 1962 e, embora para muitos a sua influência ainda se fizesse sentir, para outros aquele já não era o seu tempo. Fidel era e será amado por muitos cubanos, como o era e será odiado por tantos outros. Dividiu opiniões e ideologias, mas também exerceu o seu poder mobilizador em torno de ideais na ilha que comandava. Liderou Cuba entre 1959 e 2008, esteve no poder durante 49 anos. Foi primeiro-ministro durante 17 anos, até 1976, ano em que se tornou Presidente.
Jornal
de Angola | Foto: AFP
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