Portugal é um negro retângulo de fomes,
desumanidades, amores, ódios, roubos, imparidades, fortunas-surpresa, corrupção,
misérias, nepotismos, conluios, pobreza compulsiva, hipocrisia e políticos
afortunados que se alapam em lapsos e desculpas esfarrapadas. E isto é o mínimo
a dizer-se quando se olha para este país com olhos de ver.
Talvez por isso este Expresso Curto
é fino e comprido, para abranger o retângulo do Minho ao Algarve, para além do
que está inscrito sobre o mundo. Miguel Cadete é quem serve a cafeína de hoje.
O PG faz a abertura tradicional. Haja quem leia, medite e tome posição. Lute e
tome a defesa de um retângulo que é nosso, de todos os portugueses, mas que está
há décadas ocupado por uma elite que não vale um chavo no caráter e cuja prática
é subserviência a uns quantos donos disto tudo na defesa da pátria do cifrão. Dito.
Sobre a eutanásia vem a abordagem
do autor expressivo a seguir, Miguel. O PCP não concorda com a porta
entreaberta a algo que pode redundar numa ameaça à vida neste país de
criminosos e vigaristas. Nem concorda com o referendo e afinal tem razão. Não
se compreende que decidamos em voto algo que por “confusões” nos pode matar devido a economicismos. Afinal porque andamos tão desconfiados, tão desconfiados…
Do Sporting também Miguel vai lá
molhar o bico. Já aqui dizemos mais em baixo o que no PG se pensa e opina. Bruno
prestou e depois partiu a loiça toda mas existem odores de interesses em todo
este processo de mal fazer ao Sporting. Promoções pessoais, até políticas e…
milhões de euros. Raio de retângulo malfadado.
Discute-se e labuta-se por
bem-estar animal. Principalmente os que não pisam sem querer as poias dos cãezinhos
que são plantadas pelos passeios. No entretanto esquecem-se as pessoas.
Ou, talvez seja de propósito. Algo que tem que ver com o desprezo pela má vida
de sobrevivência dos humanos, dos portugueses em milhões que se arrastam com
uma mão atrás e outra à frente. Tesos que nem carapaus. Muitas vezes só com uma
refeição por dia enquanto outros nem isso – a não ser que roubem uns bolos no
supermercado e se habilitem a prisão. Sim, porque as prisões superlotadas são
para a ralé, não para Salgados e trupes semelhantes.
Siza Vieira não podia faltar na
lavra de Miguel Cadete. E bem. Disso também já tivemos oportunidade de opinar. Resumindo:
cometeu uma ilegalidade e assim sendo vai fora. Nem dá para perceber qual é o
problema. Casmurrice de Costa? Pois então nisso (como noutras) em nada se
diferencia de Passos Coelho e outros malfadados que encontram desculpas na
cabeça de um tinhoso para oferecer impunidade aos que cometem ilegalidades mas
pertencem às suas seitas. Ora vêem como Portugal está ocupado por gentalha que desfrutam
dos poderes borrifando-se para o país, a democracia, o rigor da legalidade e
transparência? Como uma seita nunca vem só elas entrelaçam-se e formam algo
muito semelhante à máfia, à camorra, ao terrorismo político, económico e social. Dito. Até
amanhã. (CT | PG)
Bom dia este é o seu Expresso
Curto
A eutanásia e a morte lenta do
Sporting
Miguel Cadete | Expresso
Não será a coisa mais agradável
começar o dia a falar de eutanásia mas assim digo já ao que vou e fico
despachado. Sei que não gostaria de estar na pele dos deputados que na
terça-feira irão votar os projetos de lei para a despenalização da
eutanásia por uma simples razão: uma coisa é cada um de nós decidir sobre o que
fazer em determinada altura, outra é legislar sobre o assunto. Talvez por isso,
espera-se um número elevado de abstenções que podem fazer o resultado final
reverter para um lado ou para o outro, sobretudo
na bancada do PSD que deu liberdade de voto aos seus deputados. Ainda
assim, Fernando Negrão, o líder parlamentar, avisou que a “maioria dos
deputados vão votar contra”.
O PS, no entanto, diz que as contas ainda não se podem fazer e que é prematuro antecipar o chumbo dos diplomas apresentados por si, PEV, PAN e BE. No mesmo sentido vai a notícia que o “Público” chama à primeira página onde se pode ler que “sete votos do PSD podem ajudar à aprovação”. Ainda há deputados indecisos.
O PS, no entanto, diz que as contas ainda não se podem fazer e que é prematuro antecipar o chumbo dos diplomas apresentados por si, PEV, PAN e BE. No mesmo sentido vai a notícia que o “Público” chama à primeira página onde se pode ler que “sete votos do PSD podem ajudar à aprovação”. Ainda há deputados indecisos.
Mais claro foi o PCP que já
anunciou que irá votar contra, considerando que a aprovação dos diplomas seria
um “retrocesso
civilizacional” e, provavelmente, mal visto pelo seu eleitorado mais
vetusto. Do mesmo lado da barricada, o CDS assume que o
parlamento não tem mandado para discutir a questão até porque o único
partido que inscreveu a eutanásia no seu programa foi o PAN. A deputada Rita
Bessa publicou um texto no “Observador” em que anuncia porque vota contra.
Ainda a este respeito devia ter passado menos despercebida a entrevista publicada no jornal “i”, na segunda-feira, a Vasco Santos. E quem é Vasco Santos? Responsável pela editora livreira Fenda, criada na senda da Afrodite, & etc, Hiena e poucas outras que agitaram o meio editorial português imediatamente antes e depois do 25 de Abril. E que diz ele? “Todos os dias passo pelas bancas dos jornais e é impressionante ver o que tomou conta das capas das revistas. Quando foi o dia das eleições na Catalunha, a revista ‘Sábado’ tinha na capa: ‘O que pensam e sentem os animais?’ Veja como isto se encadeia: Esta biopolítica leva a uma naturalização seja do discurso, seja da vida em geral, e leva a uma animalização do humano e a uma humanização do animal. Passa a ter direitos e não sei quê. Portanto, se o cão é molestado há uma petição…”
A este propósito também vale muito a pena destacar a notícia impressa ontem no “Público” e onde se alertava para o facto de, “em setembro, passa(r) a ser proibida a eutanásia nos canis como medida de controlo dos cães e gatos vadios”.
Ainda Vasco Santos na entrevista ao “i”: “Se passar na Rua Garrett e perguntar aos rapazes que estão ali a pedir moedas… Já o fiz. Uma vez a um que estava perto da Bertrand: ‘Epá, diga-me lá: porque é que tem aqui três cães?’ E ele - que era húngaro - disse-me: ‘Se não tiver cães não me dão esmola.’ É interessante, não é? Portanto, a quem damos a moeda é ao cão. Não damos a moeda ao sem-abrigo, ao mendigo, etc.”
Quem está em processo de dolorosa morte lenta ou à beira de se tornar mendigo é o Sporting. A Tribuna do Expresso cobriu ontem em direto e ao vivo a agitada reunião do Conselho Diretivo com os órgãos sociais. DE concreto, o que dali saíu foi a marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária no dia 23 de junho para destituir Bruno de Carvalho.
Isto porque o atual presidente recusou demitir-se e marcar eleições em agosto (a 19, 26 ou 29), conforme lhe foi proposto pelos órgãos sociais, liderados pelo presidente da mesa da Assembleia Geral, Marta Santos que se queixou de não o terem deixado falar. Rui Santos, já se pronunciou na SIC Notícias, e alertou: “O Sporting está em estado de sítio e a Assembleia Geral tem tudo para correr mal”.
O assunto está nas capas dos jornais desportivos e não só, até porque já existe um candidato assumido: Frederico Varandas, até ontem médico do Sporting. A sua candidatura teve o apoio de vários jogadores do clube como Bruno Fernandes, Piccini e outros– ainda não se conhecem rescisões – nas redes sociais.
Ainda a este respeito devia ter passado menos despercebida a entrevista publicada no jornal “i”, na segunda-feira, a Vasco Santos. E quem é Vasco Santos? Responsável pela editora livreira Fenda, criada na senda da Afrodite, & etc, Hiena e poucas outras que agitaram o meio editorial português imediatamente antes e depois do 25 de Abril. E que diz ele? “Todos os dias passo pelas bancas dos jornais e é impressionante ver o que tomou conta das capas das revistas. Quando foi o dia das eleições na Catalunha, a revista ‘Sábado’ tinha na capa: ‘O que pensam e sentem os animais?’ Veja como isto se encadeia: Esta biopolítica leva a uma naturalização seja do discurso, seja da vida em geral, e leva a uma animalização do humano e a uma humanização do animal. Passa a ter direitos e não sei quê. Portanto, se o cão é molestado há uma petição…”
A este propósito também vale muito a pena destacar a notícia impressa ontem no “Público” e onde se alertava para o facto de, “em setembro, passa(r) a ser proibida a eutanásia nos canis como medida de controlo dos cães e gatos vadios”.
Ainda Vasco Santos na entrevista ao “i”: “Se passar na Rua Garrett e perguntar aos rapazes que estão ali a pedir moedas… Já o fiz. Uma vez a um que estava perto da Bertrand: ‘Epá, diga-me lá: porque é que tem aqui três cães?’ E ele - que era húngaro - disse-me: ‘Se não tiver cães não me dão esmola.’ É interessante, não é? Portanto, a quem damos a moeda é ao cão. Não damos a moeda ao sem-abrigo, ao mendigo, etc.”
Quem está em processo de dolorosa morte lenta ou à beira de se tornar mendigo é o Sporting. A Tribuna do Expresso cobriu ontem em direto e ao vivo a agitada reunião do Conselho Diretivo com os órgãos sociais. DE concreto, o que dali saíu foi a marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária no dia 23 de junho para destituir Bruno de Carvalho.
Isto porque o atual presidente recusou demitir-se e marcar eleições em agosto (a 19, 26 ou 29), conforme lhe foi proposto pelos órgãos sociais, liderados pelo presidente da mesa da Assembleia Geral, Marta Santos que se queixou de não o terem deixado falar. Rui Santos, já se pronunciou na SIC Notícias, e alertou: “O Sporting está em estado de sítio e a Assembleia Geral tem tudo para correr mal”.
O assunto está nas capas dos jornais desportivos e não só, até porque já existe um candidato assumido: Frederico Varandas, até ontem médico do Sporting. A sua candidatura teve o apoio de vários jogadores do clube como Bruno Fernandes, Piccini e outros– ainda não se conhecem rescisões – nas redes sociais.
OUTRAS NOTÍCIAS
Parlamento está à espera de respostas do ministro Siza Vieira já lá vão quatro meses. É a manchete do “Público”. O registo de interesses do ministro Adjunto não está disponível no site do Parlamento, o que dá lenha para a controvérsia sobre a sua empresa de gestão de imóveis, a Prática Magenta, por incompatibilidade com o cargo que passou a desempenhar quando entrou no governo de António Costa. O “Correio da Manhã” descobriu uma incompatibilidade similar do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Rebelo.
O Congresso do PS tem lugar este fim de semana na Batalha. António Costa não tem oposição mas tem os casos Sócrates, Manuel Pinho e Siza Vieira a moerem-lhe o juízo. E está a nascer o “pedronunismo” na ala esquerda do partido.
Hoje é o dia em que entra em vigor o novo Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia. Certamente já recebeu e-mails a pedir, de novo, os seus dados. Pois bem, não é preciso. Maria João Bourbon sabe que as empresas que estão a enviar emails para reconfirmar acesso a dados pessoais não precisam de o fazer. Daniel Oliveira, também no Expresso Diário, avisa que a medida pode prejudicar gravemente as pequenas empresas.
Reconhecimento facial apanha ladrões na China. A nova tecnologia de inteligência artificia nos últimos dois meses, capturar três fugitivos da justiça. Estavam em concertos da super-estrela chinesa Jacky Cheung. A tecnologia é utilizada por “razões de segurança”. Naquele mesmo país já é usada para passar milhares de multas de trânsito e até para que, nas aulas, os professores possam saber se os alunos estão atentos ou não.
O caldo entre Estados Unidos da América e Coreia do Norte voltou a entornar-se. Já não há cimeira e os americanos dizem que estão prontos para a guerra.
Lisboa e o Turismo. O “New York Times” publicou um equilibrado artigo sobre o arrendamento em Lisboa depois da recuperação da crise das dívidas que assolou a Europa. Vale a pena porque torna claro e mostra o que, por vezes, de tão perto, não se vê. “Qual o preço a pagar pelos que vivem em Lisboa?”, pergunta.
Morgan Freeman é acusado de abuso sexual por oito mulheres. O ator, de 80 anos, foi envolvido no processo de assédio sexual numa história tornada pública pela CNN.
António-Pedro Vasconcelos demitiu-se da SECA. O realizador desvinculou-se formalmente esta quinta-feira da Secção Especializada de Cinema (SECA) do Conselho Nacional de Cultura. O cineasta repudia a posição do Instituto Cinema e Audiovisual (ICA) ao ter esta semana excluído da Secção Especializada de Cinema (SECA) José Carlos de Oliveira, o representante da associação de realizadores ARCA.
Começa hoje a Feira do Livro de Lisboa. No “Diário de Notícias” chama-se a atenção para a pouca importância dada a José Saramago quando passam 20 anos desde que ganhou o Prémio Nobel. Mas há mais expositores e novos horários. Saiba também o que é a Hora H, quando os livros têm descontos de, pelo menos, 50%.
Martín Berasategui vai abrir um restaurante em Lisboa. O super chef do País Basco conta com oito estrelas Michelin ao todo. Três mais três mais duas, recorde da Península Ibérica. E em outubro abre na Torre Vasco da Gama, ao Parque das Nações, em Lisboa, o restaurante Fifty Seconds. A notícia está no “Público”. O perfil e a entrevista pode ler-se sábado na Revista do Expresso. Também aí se sabe como será o novo restaurante ainda em construção.
David Fonseca tem disco novo, “Radio Gemini”. E foi entrevistado pela BLITZ. Nunca iria ao Festival da Canção, diz.
FRASES
“Sei que posso pôr o Sporting muito forte”. Frederico Varandas, ex-diretor clínico e candidato a presidente do Sporting, no “Record”
“Quando o PS se apoia na direita, o nosso eleitorado afasta-se”. Duarte Cordeiro, nº 2 da Câmara de Lisboa, no jornal “i”
“Depois da Coca Cola viria a minissaia, a pílula e sabe Deus que mais”. Maria Filomena Mónica no “DN”
“A forma como trabalhamos não é funcional”. José Soares no “Jornal de Negócios”
O QUE ANDO A LER
Como bem notou António Guerreiro em artigo no “Público”, a nova gastronomia parece ser coisa cheia de regras e de um totalitarismo a toda a prova. É isso mesmo que David Changprocura mostrar na série “Mind of a Chef”, disponível no Netflix. Os conceitos de local, frescura e autenticidade são derrotados em toda a linha, contra muito do que defendem os restaurantes mais em moda. Mas há exceções, e nem sempre foi assim. Para isso vale a pena voltar a “Cozinha Confidencial” de Anthony Bourdain (que é o narrador de “Mind of a Chef”), memórias de sexo, drogas e fornos a escaldar contadas pelo cozinheiro que em Lisboa prefere as roulottes de bifanas ao fine dining.
Também nesse sentido, não se pode perder “Portugal Lambareiro”, uma recolha etnográfica de Guilherme Felgueiras das receitas de doces portugueses produzidas há muito mas só agora publicadas pelo Círculo de Leitores.
Para leituras mais mainstream recomendo “Os Ricos” de Maria Filomena Mónica. Nem todos são iguais (Esfera dos Livros). E também “Cebola Crua com Sal e Broa” onde Miguel Sousa Tavares narra a sua visão do país e do mundo desde a tenra infância até à dura maturidade.
Parlamento está à espera de respostas do ministro Siza Vieira já lá vão quatro meses. É a manchete do “Público”. O registo de interesses do ministro Adjunto não está disponível no site do Parlamento, o que dá lenha para a controvérsia sobre a sua empresa de gestão de imóveis, a Prática Magenta, por incompatibilidade com o cargo que passou a desempenhar quando entrou no governo de António Costa. O “Correio da Manhã” descobriu uma incompatibilidade similar do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Rebelo.
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Martín Berasategui vai abrir um restaurante em Lisboa. O super chef do País Basco conta com oito estrelas Michelin ao todo. Três mais três mais duas, recorde da Península Ibérica. E em outubro abre na Torre Vasco da Gama, ao Parque das Nações, em Lisboa, o restaurante Fifty Seconds. A notícia está no “Público”. O perfil e a entrevista pode ler-se sábado na Revista do Expresso. Também aí se sabe como será o novo restaurante ainda em construção.
David Fonseca tem disco novo, “Radio Gemini”. E foi entrevistado pela BLITZ. Nunca iria ao Festival da Canção, diz.
FRASES
“Sei que posso pôr o Sporting muito forte”. Frederico Varandas, ex-diretor clínico e candidato a presidente do Sporting, no “Record”
“Quando o PS se apoia na direita, o nosso eleitorado afasta-se”. Duarte Cordeiro, nº 2 da Câmara de Lisboa, no jornal “i”
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O QUE ANDO A LER
Como bem notou António Guerreiro em artigo no “Público”, a nova gastronomia parece ser coisa cheia de regras e de um totalitarismo a toda a prova. É isso mesmo que David Changprocura mostrar na série “Mind of a Chef”, disponível no Netflix. Os conceitos de local, frescura e autenticidade são derrotados em toda a linha, contra muito do que defendem os restaurantes mais em moda. Mas há exceções, e nem sempre foi assim. Para isso vale a pena voltar a “Cozinha Confidencial” de Anthony Bourdain (que é o narrador de “Mind of a Chef”), memórias de sexo, drogas e fornos a escaldar contadas pelo cozinheiro que em Lisboa prefere as roulottes de bifanas ao fine dining.
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Para leituras mais mainstream recomendo “Os Ricos” de Maria Filomena Mónica. Nem todos são iguais (Esfera dos Livros). E também “Cebola Crua com Sal e Broa” onde Miguel Sousa Tavares narra a sua visão do país e do mundo desde a tenra infância até à dura maturidade.
Tenha um bom dia. Acompanhe toda
a informação no Expresso Online. Às 18 horas à Expresso Diário. Amanhã estará
nas bancas o semanário.
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