Martinho Júnior | Luanda
16- Se o livro “Alcora, o
acordo secreto do colonialismo” dos historiadores militares portugueses
Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes, foi dado à estampa apenas em Setembro
de 2016, em 2017 cinco livros da autoria da historiadora espanhola Maria José
Tiscar Santiago, a partir de outros ângulos de aptidão para compendiar a
história referente à África Austral entre o 4 de Fevereiro de 1961 e o 25 de
Abril de 1974, incidiu sobre o vasto papel da internacional fascista em África.
María José Tíscar Santiago,
nascida em 1955, licenciada em Filosofia e Letras e doutorada em História, tem
exercido a docência em diversos liceus em Espanha, Alemanha, França e no
Instituto Espanhol de Lisboa, é autora dos seguintes cinco livros históricos
que contribuem para “iluminar” a compreensão dos fenómenos
contemporâneos que desde a década de sessenta do século XX decorrem sobre e na
África Austral (trilha da internacional fascista):
“A PIDE no xadrez africano –
Angola, Zaíre, Guiné, Moçambique”, “A contrarrevolução no 25 de Abril”, “Diplomacia
peninsular e operações secretas na Guerra Colonial”, “O 25 de Abril e o
Conselho de Estado: a questão das Actas” e “O Pacto Ibérico, a NATO e
a Guerra Colonial”.
Não tive acesso até ao momento a
esses livros, pelo que me socorro do que fui recolhendo de algumas poucas
pesquisas que me foram possíveis fazer à volta do tema do Exercício ALCORA,
sublinhando que só agora, a partir de 2016, esses assuntos que deveriam ter
sido divulgados desde logo com o 25 de Abril de 1974, estarem a ser do
conhecimento público.
A “civilização cristã
ocidental” soube gerir os aproveitamentos dos ganhos com a formlação, no
âmbito da internacional fascista na África Austral, do Exercício ALCORA, até
nossos dias, empatando desde logo os “operacionais” enquanto
houve “border war”, para depois resvalar o jogo dos interesses
revertendo-os para o jogo de interesses no âmbito da hegemonia protagonizada
pelo capitalismo financeiro transnacional, onde se inscrevem os interesses do
cartel do ouro, dos diamantes e da platina, em conformidade com o“lobby” dos
minerais que sustentam o Partido dem0crata dos estados Unidos!
Um dos exemplos mais flagrantes
disso é o “curriculum” do “Comandante” Francisco Daniel
Roxo e do seu aproveitamento como“exemplo” até nossos dias!
Entendo que esse conhecimento
tardio (e tenho-me socorrido de bastos exemplos comprovativos) tem sido
deliberado: sendo a PIDE/DGS extinta em Portugal, os seus quadros em África
primeiro foram oficialmente aproveitados pela Informação Militar das Forças
Armadas Portuguesas, para logo de seguida, dada a natureza convulsa e
prolongada do próprio processo de descolonização (que para mim ainda tem,
embora noutros moldes, o seu curso, ou reflexo), se irem passando “com
armas e bagagens” para a Rodésia, mas sobretudo para a África do Sul,
dando continuidade aos seus serviços encaixando-se nas disponibilidades do“apartheid” e
no cartel do ouro, da platina e dos diamantes.
Realço o rescaldo da apresentação
do livro "A PIDE no Xadrez Africano - Angola, Zaire, Guiné,
Moçambique (Conversas com o Inspector Fragoso Alas)".
O lançamento teve lugar na 3ª
feira, dia 24 de Outubro de 2017, pelas 18:00, na Comissão Portuguesa de
História Militar (Palácio da Independência, Largo de São Domingos, Lisboa), há
pouco menos de um ano.
A sinopse (excertos) da
apresentação é esta:
“Tanto a PIDE como África, temas fundamentais do livro, estão ainda muito vivos
na sociedade portuguesa, muito embora tenham passado mais de quarenta anos
sobre o 25 de Abril.
A PIDE e a guerra de África foram
alvo de intensa luta política no então regime vigente e, por isso, o tema
reveste-se de alguma sensibilidade, mas que não perturbou a investigadora.
[...]
O historiador deve colocar-se
numa posição clara de isenção e rigor no esclarecimento dos factos, o que foi
plenamente conseguido pela professora Tíscar.
Interessa pois, destacar a
qualidade da investigação, aliás, bem documentada.
[...]
O livro evidencia a importância das conversas com o inspector Fragoso Allas.
[...]
A qualidade do seu trabalho e
credibilidade foram atestadas pelo General António de Spínola, para quem
trabalhou na Guiné e teve decerto influência, mais tarde, logo após o 25 de
Abril, para que o General Costa Gomes viesse introduzir uma alteração ao
Programa do Movimento das Forças Armadas, em que a DGS, ainda que fosse extinta
na Metrópole, se mantivesse no Ultramar até mais tarde, o que se veio a
verificar.
[...]
Este excelente trabalho da professora María José Tíscar, representa uma
contribuição notável para o conhecimento da História Portuguesa das
Informações, num período difícil da guerra em África.
(Rodolfo António Bacelar Begonha, MGen ref)”
Como sempre há a realçar:
. Os convidados para tecer
consideração sobre esse tipo de livros, são sobretudo militares (oficiais
generais, ou superiores e outros militares estudiosos de assuntos militares e
geoestratégicos), ou outras entidades portuguesas (políticos, diplomatas, ou“estrategas”),
verificando-se a ausência de angolanos, ou de africanos nas apreciações;
. As editoras e os locais de
apresentação dos livros serem sobretudo ibéricos, não havendo memória de alguma
vez haver participação de editoras angolanas, ou africanas, ou
latino-americanas, em assuntos de natureza comum que carecem ser observados,
tão objectivamente quanto o possível, de todos os ângulos de percepção;
. Os focos de abordagem sobre a
Guerra Colonial, continuam a ser substancialmente na perspectiva da Península
Ibérica e da África do Sul, raramente citando sequer obras de autores
angolanos, apesar disso ser já hoje possível (recordo a Associação Tchiweca de
Documentação, a Fundação Dr. António Agostinho Neto e os arquivos quer do MPLA,
quer da FNLA e da UNITA, quer de alguns organismos oficiais);
. Esses mesmos focos não levam
ainda em conta que em função da actuação do imperialismo, quer Portugal, quer a
África do Sul, se condicionarem enquanto instrumentos, nas suas obrigações
filosóficas, doutrinais, ideológicas e funcionais, ao “diktat”que fomentou
a hegemonia unipolar, em função dos exclusivos interesses do capitalismo
financeiro transnacional;
. O alvo principal dos focos
continuar a ser preferencialmente Angola (no caso do livro cuja sinopse
sublinhei, um vívido realce sobre uma reinterpretação relativa à formulação
ideológica e prática do spinolismo, muito tempo depois do desaparecimento
físico do General António de Spínola).
Essa tendência é um elemento
precioso para radiografar e reavaliar o interesse das abordagens
sócio-políticas, diplomáticas, económicas e de inteligência nos relacionamentos
portugueses para com África, num esforço de assimilação que nunca parou e
persistentemente se continua a reflectir, em relação ao qual assumo por inteiro
consciência e percepção crítica.
Por diversas vezes tenho tocado
por exemplo, nos papéis de Mário Soares e de Cavaco Silva no aproveitamento
da “esteira” do Exercício ALCORA, mas não posso deixar em branco o
papel estratégico do actual Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa,
exposto na sua própria trajectória: de componente da “ala liberal” de
Marcelo Caetano, a um estratega do “Arco de Governação”, à estratégia
da “Geringonça”, uma aparentemente “insuspeita” continuidade,
que é reveladora de quanto o passado tem sido aproveitado pelo processo
político português do após 25 de Novembro de 1975 até hoje, sem perder a“qualidade” de
muitos dos seus vínculos, inclusive vínculos propiciados pelas cátedras e pelos
exercícios jurídicos, cuja raiz começou a ser diluída enquanto durou a internacional
fascista (em Portugal durante a vigência do professor Marcelo Caetano)!
O carácter do professor Marcelo
Rebelo de Sousa, irreverente, pragmático, “comunicólogo” da escola
do “Expresso” do Bilderberg Francisco Pinto Balsemão e um
inveterado “fazedor de opiniões”, permite esconder vínculos e aprimorar os
aproveitamentos, ancorando tudo à versátil raiz “cristã” de sua
filosofia e à utilidade do exercício de sua constante cátedra comunicativa.
Foi preciso a ignição da
estratégia da “Geringonça” para, “filtrando” historicamente
o que é de conveniência a partir de 2016, mesmo assim manter sempre um ponto de
vista e de focagem vinculada ao sentido Europa-África, sem qualquer abertura
sequer ao eventual “efeito boomerang” e inibindo o contraditório no
sentido África-Europa.
Sem dúvida que os processos de
assimilação a favor dos poderosos de então e de agora continuam e a prova tem
sido, entre muitas outras, o facto de ao se inibirem tantas evidências
históricas ao papel de Portugal durante o tráfico de escravos, continuar-se
sub-repticiamente a evocação da ideologia das caravelas, na “dilatação da
fé e do império”, algo que permite à continuidade das redes “stay behind” da
NATO em Portugal e se reflecte nos espelhos de relacionamento de Portugal para
com os outros, em especial para com África!
Constate-se quanto Portugal tem
sido refractário ao deliberadamente procurar inibir ou apagar qualquer
discussão sobre a imensa dívida que contraiu para com o continente-berço e daí
o seu sobranceiro alheamento em relação à decisão cubana de pagar a dívida
histórica para com África aliando-se ao movimento de libertação e mantendo
espírito e capacidades solidárias e internacionalistas em sectores tão críticos
como os da educação e da saúde.
O caudal de luta de Cuba em
relação à libertação do continente-berço e luta contra o subdesenvolvimento em
África, continua a ser esquecido em Portugal como fonte e as editoras e autores
cubanos não são tidos nem achados, por tabela também na Angola do depois do 31
de Maio de 1991, em conformidade com o que está subjacente ideologicamente e na
prática ao Acordo de Bicesse!
Por conseguinte, Portugal
alheia-se por completo também em relação às legitimamente justas estratégias do
CARICOM na tentativa das pequenas nações insulares do Caribe vencerem o
isolamento que atinge milhões de descendentes dos escravos que nas ilhas daquela
região foram à força depositados, como se alheia, ou mantém distância, em
relação às questões raciais, sociais, antropológicas e sócio-políticas mais
prementes da complexa sociedade brasileira, em resultado de razões psicológicas
e sociais da memória cuja raiz é o tráfico de escravos…
Em Portugal não há suficiente
capacidade consciente disponível para se reconhecer quanto as revoltas dos
escravos afrodescendentes foram a força motriz para a descolonização da América
Latina e são hoje um manancial de luta contra o capitalismo financeiro
neoliberal e transnacional!
A tendência para incentivar os
processos de assimilação nos relacionamentos para com África, forjando as
mentalidades de conveniência e inibindo a consciência crítica, mantêm-se e isso
é um manancial cujos vínculos, via Portugal, são aproveitados em nossos dias
por outros, inclusive pelas redes “stay behind” da NATO.
17- A pressão das redes de
inteligência da internacional fascista sobre o MPLA, sobre António Agostinho
Neto e sobre os que lhe foram leais, não acabou com a independência de Angola,
mas passou a ser aproveitada pelos “metamorfoseados” serviços de
inteligência portugueses “fluentes” do passado e da NATO,
transferindo-se em parte a “intensidade” dos expedientes, depois de se
alcançar a paz em Angola com o Entendimento do Luena a 4 de Abril de 2002, para
os relacionamentos económicos.
É evidente que os enredos
do ”apartheid” digeriam também as diferenças e por isso os governos
do “Arco de Governação” jamais sonharam em cortar relações com a
África do Sul por causa desse “apartheid”: a defesa da “civilização
cristã ocidental”, conforme ao “Le Cercle”, propiciava a plataforma comum
contra “o comunismo”…
A “esteira” do
Exercício ALCORA após o 25 de Novembro de 1975, uma vez que só houve sua
denúncia pública em Setembro de 2016, teve assim períodos distintos:
. De 25 de Novembro de 1975, a 2 de Março de 1986
(data em quea segurança de estado angolano foi sujeita à contingência do“pragmatismo” duma
perestroika já em curso em Angol), um velado e discreto alinhamento agressivo
(por vezes ofensivo), com os processos de subversão contra Angola, salvo alguns
expedientes de excepção (como por exemplo a questão dos refugiados
katangueses);
. De 2 de Março de 1986, a 31 de Maio de 1991
(data do Acordo de Bicesse), um acompanhamento que esteve muito atento ao
colapso dos aliados socialistas de Angola, a fim de procurar, em termos de
influência e ingerência, uma transladação tendente a ocupar o espaço vazio
deixado em aberto e criando enlaces que permitiram perturbações dentro dos
instrumentos de poder e o fim do Partido do Trabalho;
. De 31 de Maio de 1991 a 4 de Abril de 2002
quando, aproveitando o fim do Partido do Trabalho, o desestabilizar da
Segurança do Sstado e o fim das FAPLA, se propiciaram “democraticamente” todas
as condições para dar início ao ciclo de capitalismo neoliberal a soldo dos
interesses do capitalismo financeiro transnacional por via do choque
protagonizado por Savimbi, ele próprio uma sequela colonialista,
neocolonialista e do “apartheid”;
. De 4 de Abril de 2002 até hoje,
possibilitando a assimilação propícia à terapia capitalista neoliberal,
conforme aos “mercados”regidos pelo capitalismo financeiro transnacional e
ao seu “soft power” consubstanciado nos modelos de sua sociedade de
consumo, onde a disseminação de meios surgidos por via da revolução das novas
tecnologias têm um papel pressionante de ponta, papel esse aproveitado pela
inteligência económica portuguesa e pelos resíduos ideológicos cujo curso advém
da assimilação em tempo colonial.
No primeiro período (de 25 de
Novembro de 1975 a
2 de Março de 1986), um pouco mais de dez anos, foi garantido ainda que sob
disciplina do segredo e da clandestinidade possíveis, o relacionamento com
o “apartheid” empenhado na “border war” em Angola desde
1968, pelo que se deram sequência a muitos vínculos de inteligência decorrentes
activamente dos processos inerentes ao Exercício ALCORA.
Os Inspectores da PIDE/DGS e
operacionais como Daniel Roxo refugiados na África do Sul do “apartheid”,
se encarregaram de, com armas na mão, serem conjuntamente com os tentáculos do
ELP, Exército de Libertação de Portugal, alguns dos “frutos” ao sabor
de ideólogos como Jaime Nogueira Pinto, apto para os “Jogos Africanos” a
coberto do “Le Cercle”.
Os alvos a derrubar, a subverter,
a enfraquecer ou a neutralizar durante esses 10 anos foram a República Popular
de Angola, o Presidente António Agostinho Neto e os instrumentos do seu poder,
assim como o MPLA, particularmente depois da sua proclamação como Partido do
Trabalho.
Os acontecimentos que estão na
origem da eclosão do 27 de Maio constituem o “apogeu” desse
esforço “subterrâneo” durante esse período, só possível após a deriva
catapultada pelo 25 de Novembro de 1975 (se a instalação da contrarrevolução
tivesse ocorrido antes, a independência de Angola teria outra história de “descolonização”).
Um dos ensaios antecipados que
ocorreu foi a Conferência do Alvor, que tanto contribuiu para a lavagem da
imagem de Savimbi, (concomitantemente com o seu reconhecimento por parte da
OUA), sob o ponto de vista de relacionamentos internos e internacionais, “alavancando-o” para
o que a seguir desse e viesse.
Todos os sinais de conexão
externa com a eclosão do 27 de Maio são fluentes a partir de Portugal, num
evidente aproveitamento dos “ganhos”, em termos de vínculos da PIDE/DGS,
quer em relação à 1ª Região Político Militar do MPLA, quer em relação a algumas
franjas agenciadas para dentro das redes clandestinas do MPLA em Luanda,
algumas delas relativamente frescas.
Muitas dessas redes, algumas
delas ainda sem terem alcançado a maturidade, na maior parte dos casos foram
decorrentes dos fenómenos desencadeados ao nível de várias instituições locais
em resultado da onda emocional e psicológica inerente ao 25 de Abril, quando
até os quadros da PIDE/DGS em Angola prolongaram o seu serviço activo
integrados nas Forças Armadas Portuguesas, Informação Militar, ou tiveram tempo
de se transladar para a África do Sul, colocando-se ao serviço da inteligência
do “apartheid”, ou da inteligência do cartel.
A lentidão, os sobressaltos, as
ingerências e as manipulações sobre a “descolonização” decorreram em
parte na “esteira” dessa deliberadamente escondida fluência do
Exercício ALCORA, aproveitando os “stay behind” da legião estrangeira
do “apartheid”(visíveis por exemplo com o Batalhão 32, Búfalo)
Além do mais a eclosão desse
fenómeno possibilitou o fracionamento de famílias influentes da capital
angolana que tendo estado integradas nos expedientes de assimilação durante o
colonialismo, haviam também integrado os esforços do movimento de libertação em
África, atraídas pela sua modernidade e coerência histórica.
Essas influências relativas à
eclosão do 27 de Maio fraccionando o MPLA e minando o poder de estado, se
falharam em relação ao seu “plano A”, propiciaram aproveitamentos
intestinos que desenvolveram acções como se prevalecesse um “plano B”…
Esses aproveitamentos tiveram
tempo, entre outras iniciativas, para contribuir para atirar sobre Moscovo
responsabilidades sobre o fraccionismo (intoxicando nessa versão muitos
incautos), de forma a diminuir a visão ou apagar os evidentes vínculos que à
época integravam as fórmulas de assimilação que continuavam a prender-se a
Lisboa!...
Em Angola havia um manancial que
na “esteira” do Exercício ALCORA era para continuar a explorar (para
além da trajectória de Savimbi): muitos dos que haviam sido formatados pelos
expedientes “soft power” da assimilação colonial por via da “A-Psic”,passaram
a ser recurso para, numa 1ª fase entre 25 de Novembro de 1975 e 2 de Março de
1986, perturbar a República Popular de Angola, perturbar o Partido do Trabalho
e o poder de estado do Presidente António Agostinho Neto, até ao seu
falecimento a 10 de Setembro de 1979…
Martinho Júnior - Luanda, 1 de Setembro de 2018
Imagens:
Mapa dos componentes-chave do
Exercício ALCORA, a internacional fascista na África Austral;
Daniel Roxo, um dos operacionais
e fieis intérpretes da continuidade do Exercício ALCORA após o 25 de abril de
1974, em nome da “civilização cristã ocidental”;
O Batalhão 32, Búfalo, um
manancial de aproveitamentos que, em função da “border war”, deram
continuidade à consistência operacional do Exercício ALCORA;
Um dos livros de Jan Breytenbach
– trajectória dum operacional que deu continuidade ao Exercício ALCORA e,
aproveitado pelos interesses do cartel do ouro, dos diamantes e da platina, fez
a “reconversão verde” tão propícia aos estímulos que se conjugaram no
sentido do surgimento do“Kawango and Zambezi Trans Frontier Conservation Area”;
Outro livro do mesmo autor,
denunciando Savimbi para melhor inaugurar o KAZA-TFCA, exemplo de
outro aproveitamento prático e sequencial da esteira propiciada pelo Exercício
ALCORA .
Anteriores de Martinho Júnior:
Uma longa luta em África – I – http://paginaglobal.blogspot.com/2016/11/uma-longa-luta-em-africa-i.html
Uma longa luta em África – II – http://paginaglobal.blogspot.pt/2016/11/uma-longa-luta-em-africa-ii.html
Uma longa luta em África – III – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/01/uma-longa-luta-em-africa-iii.html
Uma longa luta em África – IV – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/01/uma-longa-luta-em-africa-iv-mobilizacao.html
Uma longa luta em África – V – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/02/uma-longa-luta-em-africa-v.html
Uma longa luta em África – VI – http://paginaglobal.blogspot.com/2017/06/uma-longa-luta-em-africa-vi.html
Uma longa luta em África – VII – https://paginaglobal.blogspot.com/2018/09/uma-longa-luta-em-africa-vii.htm
Algumas outras consultas:
31 Battalion (SWATF) – https://en.wikipedia.org/wiki/31_Battalion_(SWATF)
A guerra secreta de Salazar em
África – http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2012/07/a-guerra-de-salazar-em-%C3%A1frica-de-jos%C3%A9-duarte-de-jesus.html
A military alliance between
Portugal and African states that few knew about – http://www.irishtimes.com/news/world/europe/a-military-alliance-between-portugal-and-african-states-that-few-knew-about-1.1772940
Maria José Tiscar Santiago – https://www.goodreads.com/author/show/13458639.Maria_Jos_T_scar_Santiago
A PIDE no Xadrez Africano -
Angola, Zaire, Guiné, Moçambique (Conversas com o Inspector Fragoso Alas) – http://ultramar.terraweb.biz/06livros_MariaJoseTiscar.htm
Página de Daniel Roxo no Facebook
– https://www.facebook.com/groups/125895124138031/
Aqui Rádio Moçambique livre – https://www.dailymotion.com/video/x256vxc
Biografia deMarcelo Rebelo de
Sousa – https://sol.sapo.pt/noticia/492585/Biografia-de-Marcelo-Rebelo-de-Sousa-Nasce-uma-estrela
The plunderers – https://www.amazon.ca/Plunderers-Jan-Breytenbach/dp/1919874011
CONFERENCIA INTERNACIONAL SOBRE
REPARACIONES – https://www.saberesafricanos.net/escuela/talleres-seminarios/3310-conferencia-internacional-sobre-reparaciones.html
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