Saramago, esse 'monstro' das letras, foi devidamente comemorado e homenageado há poucos dias. António Costa, primeiro-ministro de Portugal, foi um empenhado leitor e amigo que organizou as etapas de homenagem ao nobel escritor. Sem truques políticos, do coração e da mente. Da amizade e prontidão que Pilar, companheira de Saramago, agradeceu, também do coração.
O PM de Espanha, Pedro Sánchez, também esteve presente na paisagem vulcanizada de Lanzarote, nas Canárias, e muitos outros que quiseram prestar honras e reconhecimento ao Nobel da Literatura português que não estando fisicamente presente, porque faleceu, anda por aí, com cada um dos que o lêem. Estando mais presente para uns do que para outros.
Também em Portugal aconteceram homenagens. Onde nasceu, no Alentejo. Onde morou. Foi edificante o que a neta disse numa reportagem à TSF. Ela sabe que tem o avô vivo no virar de cada página ou nos espaços por onde passeavam de mão dada. Só que agora o avô é ainda mais cidadão do mundo, já o era mesmo quando nem ele sabia.
Saramago, sempre.
Obrigado.
MM | PG
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