País estava em 2017 acima da
média da União Europeia, cuja proporção era de 14%. Mulheres têm um maior risco
Um em cada sete pensionistas na
União Europeia (14,2%) estavam em risco de pobreza em 2017, mais do que os
13,8% registados no ano anterior. Na verdade, desde 2013 que a proporção tem
vindo a aumentar gradualmente, altura em que situava nos 12,6%.
Na maioria dos 27 Estados-membros
com dados disponíveis a proporção estava entre os 10% e os 25% em 2017, mostra
esta terça-feira o gabinete de estatísticas da União Europeia (Eurostat).
Portugal, especificamente,
encontra-se acima da média europeia: 15,1% dos reformados estavam em risco de
pobreza. A percentagem de pessoas com um rendimento disponível pelo menos 60%
inferior ao rendimento disponível médio nacional (depois das transferências
sociais) caiu ligeiramente de 2016 para 2017, após ter estado a aumentar desde
2014 (altura em que registava 12,9%).
Estónia (46%), Letónia (44%),
Lituânia (37%) e Bulgária (32%) são os países onde os pensionistas têm um maior
risco de cair numa situação de pobreza. Pelo contrário, França (7%), Dinamarca
(9%), Hungria (9%) e Luxemburgo (9%) são os que têm uma proporção menor de
pessoas nesta situação.
Entre 2010 e 2017, a proporção de
mulheres reformadas em risco de pobreza foi superior à dos homens em dois ou
três pontos percentuais. Uma diferença que se agrava em países como a Estónia,
Lituânia, Bulgária e Letónia.
Já em Malta, Espanha, Itália e
Dinamarca a situação é inversa, sendo o risco de pobreza superior nos homens do
que nas mulheres.
Maria João Bourbon | Expresso |
Foto: Tiago Miranda
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