Um tribunal de segunda instância
húngaro recusou o recurso do Ministério Público do país, que pretendia colocar
Rui Pinto, o hacker ligado ao caso Football Leaks, em prisão preventiva.
Rui Pinto vai continuar em prisão
domiciliária já que, segundo o tribunal, não existe perigo de fuga e o
português tem colaborado com a Justiça, inclusivamente disponibilizando o seu
material informático. A decisão sobre o pedido de extradição para Portugal
ainda não é conhecida, em face da oposição manifestada pelo arguido, e poderá
ser conhecida em março.
O tribunal considerou ainda que o
facto de Rui Pinto ter usado dados de identificação reais para o arrendamento
do apartamento onde mora, em Budapeste, mostra que o perigo de fuga é reduzido.
O português de 30 anos foi
acusado dos crimes de extorsão qualificada na forma tentada, acesso ilegítimo,
ofensa a pessoa coletiva e violação de segredo.
O responsável pela revelação de
documentos ligado ao futebol mundial num caso conhecido por Fooball Leaks,
afirmou, no início do mês, que em Portugal não terá um julgamento justo.
Jornal de Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário