quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Tribunal húngaro rejeita mandar Rui Pinto para a prisão


Um tribunal de segunda instância húngaro recusou o recurso do Ministério Público do país, que pretendia colocar Rui Pinto, o hacker ligado ao caso Football Leaks, em prisão preventiva.

Rui Pinto vai continuar em prisão domiciliária já que, segundo o tribunal, não existe perigo de fuga e o português tem colaborado com a Justiça, inclusivamente disponibilizando o seu material informático. A decisão sobre o pedido de extradição para Portugal ainda não é conhecida, em face da oposição manifestada pelo arguido, e poderá ser conhecida em março.

O tribunal considerou ainda que o facto de Rui Pinto ter usado dados de identificação reais para o arrendamento do apartamento onde mora, em Budapeste, mostra que o perigo de fuga é reduzido.

O português de 30 anos foi acusado dos crimes de extorsão qualificada na forma tentada, acesso ilegítimo, ofensa a pessoa coletiva e violação de segredo.

O responsável pela revelação de documentos ligado ao futebol mundial num caso conhecido por Fooball Leaks, afirmou, no início do mês, que em Portugal não terá um julgamento justo.

Jornal de Notícias

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