segunda-feira, 15 de abril de 2019

Ca-va-co | Mete nojo em bicos de pés… ‘Tá bêm, dêxa!’


Com data de hoje, 15.04, o ex-PR vagueante, Cavaco Silva, disse mais umas coisas na eventual posição bicos dos pés – para ser ouvido e notado. Pela parte do PG conseguiu, quase de além túmulo vislumbramos a figura e do que disse acorremos ao Expresso para divulgar as preciosidades das palavras ditas naquele tom esganiçado e algumas vezes dislexas, talvez devido a cordas vocais semelhantes às de Oliveira Salazar, o famigerado ditador português oriundo de Santa Comba Dão. No espaço democrático e inclusivo do PG incluímos os ditos do referido figurão. Ficámos, como quase sempre, com a mesma opinião: Já mete nojo. E, por bem, colocamos a questão: Por que não te calas? Parafraseando os dignos do Alentejo: Tá bem, dêxa. Oh ome, pranta-te mudo e quedo!

Redação PG

Cavaco Silva diz que idade da reforma pode passar para os 80 anos em 2050

Declarações do ex-chefe de Estado baseiam-se em previsões. Em entrevista à Rádio Renascença, Cavaco Silva manifesta-se ainda preocupado com o facto de o crescimento português estar a ficar aquém de outros países da zona euro.“Este devia ser o tema central do debate das forças políticas em Portugal”, defende o antigo Presidente da República

Cavaco Silva alerta que a idade da reforma pode progredir gradualmente para níveis muito superiores ao atual. Em entrevista à Rádio Renascença, a propósito das eleições europeias, o antigo Presidente da República diz mesmo que em 2050 as pessoas poderão reformar-se aos 80 anos.



“No futuro existirão mais ciclos de atividade na vida de uma pessoa e a previsão é de que daqui a não muitos anos, mas com certeza depois de 2030 que as reformas passem a situar-se a um nível bastante superior aos 65 anos, que até aqui se conheciam. Fala-se mesmo que perto de 2050 as reformas possam situar-se não muito longe dos 80 anos”, afirma Cavaco Silva.

Segundo o antigo chefe de Estado, o país deve apostar numa política de apoio da natalidade para resolver o problema do envelhecimento da população e o desequilíbrio na Segurança Social. “O nosso problema tem que ser resolvido através de uma política muito forte de apoio à natalidade. Políticas que sejam capazes de convencer os casais a ter mais filhos. Tem que ser esse o caminho a seguir por um país como Portugal”, acrescenta.

O economista manifesta-se ainda preocupado com o facto de o crescimento português estar a ficar aquém de outros países da zona euro, alguns dos quais que também foram alvo de programas de ajustamento. “Se olharmos à taxa de crescimento de Portugal e dos países da zona euro, que fazem parte do nosso pelotão – que são a Estónia, Letónia, Lituânia, Eslováquia, Eslovénia e a Grécia –, verifica-se que a taxa de crescimento de Portugal é muito inferior à de todos esses países, mas não é de uma décima, nem duas décimas, é muito muito inferior. Este devia ser o tema central do debate das forças políticas em Portugal”, defende o antigo Presidente da República

Caso se concretizem as previsões avançadas pelo FMI, Portugal “dá mais um passo para chegar a ser a lanterna vermelha dos países da UE”, insiste Cavaco.

Sobre a moeda única, o antigo chefe de Estado é perentório e diz que considera que “o euro é o ativo mais precioso” que a sua geração deixa aos jovens europeus. “O que eu peço é que aproveitem bem todos os benefícios que resultam de terem uma moeda de referência internacional, que é o euro.”

No final, Cavaco Silva dirigiu ainda elogios ao ministro das Finanças, Mário Centeno, frisando que “foi um prestígio para Portugal que ele tivesse sido escolhido” para líder do Eurogrupo e uma crítica aos comentadores políticos. “Há muitos políticos, neste momento, a serem comentadores na televisão, mas eu nunca fui comentador televisivo e acho que é um dos grande males neste momento, em Portugal”, conclui.

Texto e vídeo em Expresso

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