A primeira tranche, no valor de
mil milhões de dólares, foi concedida e confirmada em Luanda a 20 de Dezembro
de 2018 pela directora-geral do FMI, Christine Lagarde.
O Fundo Monetário Internacional
aprovou um novo financiamento no valor de 248 milhões dólares (219 milhões de
euros) para Angola na sequência da conclusão da primeira avaliação do programa
de apoio concedido ao país, informou a instituição em comunicado divulgado na
quarta-feira.
O mesmo documento acrescenta que
com este novo financiamento, o montante total concedido a Angola ao abrigo do
Programa de Financiamento Ampliado ascende aos 1.24 mil milhões de dólares
(1.09 mil milhões de euros).
O Programa de Financiamento
Ampliado foi aprovado a 7 de dezembro de 2018 e prevê uma duração de três anos,
permitindo o acesso a um financiamento global de 3.7 mil milhões de dólares
(3.2 mil milhões de euros) e a assistência técnica para apoiar o Programa de
Estabilização Macroeconómica e o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.
O FMI considera esta primeira
avaliação positiva, apesar de Angola apresentar ainda muitos desafios, tendo
dado destaque ao facto de estar a viver um período de maior incerteza do preço
de petróleo, condições financeiras externas mais restritivas e um crescimento
económico global lento.
O Fundo Monetário Internacional
encorajou as autoridades angolanas a continuarem com as reformas, apostando na
diversificação económica, bem como na estabilização do sistema financeiro. O
FMI apoiou também os esforços de consolidação orçamental, isto é, a melhoria da
qualidade da despesa, a redução dos subsídios a preço e de bens fixados e
aplicação de medidas de diversificação da base das receitas não petrolíferas.
O conselho de administração do
FMI recomenda mais esforços para mitigar os riscos que se colocam à
sustentabilidade da dívida, bem como acelerar a reestruturação das empresas
públicas. Contudo, o FMI saudou o Executivo pelo esforço que tem desenvolvido
para melhorar a gestão do risco de crédito nos bancos públicos bem como o seu
sistema de governação.
Jornal Económico | Foto: O PR de
Angola, João Lourenço / José Sena Goulão
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