domingo, 9 de junho de 2019

Moçambique | Produz-se o que não se consome e importa-se o que se consome


A importância da agricultura para o desenvolvimento económico e redução da pobreza nos países pobres é referida em diversos artigos e documentos oficiais.

Este sector enfrenta diversos constrangimentos, como: (1) baixa produtividade resultante do pouco uso de insumos agrícolas e tecnologias de mão-de-obra intensiva; (2) dificuldades no acesso aos mercados de insumos, do dinheiro e de comercialização da produção; (3) baixa competitividade agrícola devido à produtividade e condições institucionais (mercados distorcidos e políticas instáveis e, muitas vezes, incoerentes); (4) dependência de importações e ausência de mecanismos de protecção; (5) investimentos em mega projectos que se traduzem em poucos benefícios para os pequenos produtores e famílias; (6) políticas públicas que, além de secundarizarem a agricultura, são instáveis e incoerentes. Diante deste cenário, e consequentemente, o sector não tem correspondido às funções que lhe são atribuídas constitucionalmente, (Mosca, 2015).

O presente texto tem como objectivo apresentar a evolução e a análise de vários indicadores da agricultura no período entre 1961 e 2017 (podendo este período variar consoante os indicadores). Para tal, foram seleccionados os seguintes produtos: arroz, milho (em grãos), amendoim, feijões, mandioca, batata-reno, cebola, tomate, algodão fibra e tabaco.

A escolha dos produtos deve-se à sua importância na dieta alimentar, ao peso sobre a produção total dos alimentos básicos e importância na balança comercial. Foram seleccionados os seguintes parâmetros: (1) balança comercial agrícola e alimentar; (2) orçamento do Estado para o sector; (3) investimento público e privado; e, (3) crédito agrário.

Confira o documento na íntegra em: https://omrmz.org/omrweb/publicacoes/dr-62/

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