Mais de 100 polícias do Togo
chegaram a Bissau entre sexta-feira e sábado para ajudar a garantir a segurança
das eleições presidenciais de domingo, disse à Lusa fonte governamental.
"Cento e quarenta polícias
do Togo chegaram entre sexta-feira e sábado para ajudarem a garantir a
segurança das eleições presidenciais", confirmou fonte do Ministério do
Interior guineense.
A cimeira de chefes de Estado e
de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO),
realizada no passado dia 08 no Níger, decidiu reforçar a segurança no
país, depois de o Presidente cessante e candidato às presidenciais, José Mário
Vaz, ter demitido o Governo liderado por Aristides Gomes e nomeado um outro.
A CEDEAO, que tem mediado a
crise política no país desde 2016, condenou a decisão de José Mário Vaz e
reforçou que só reconhece o Governo de Aristides Gomes, que tomou posse em junho,
na sequência das legislativas realizadas em 10 de março.
A organização regional tinha
inicialmente previsto reforçar a presença militar da força de interposição no
país, a Ecomib, o que provocou fortes reações de condenação por
parte dos partidos da oposição e alguns candidatos independentes às
presidenciais de domingo.
Os 140 polícias vão integrar o
Estado-Maior Conjunto, criado pelo Ministério do Interior para garantir a
segurança das eleições, que inclui a Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional,
Forças Armadas, Polícia Judiciária, Ecomib, bombeiros, Interpol e representantes
da Missão Integrada da ONU para a Consolidação da Paz.
Mais de 760.000 guineenses
escolhem no domingo, entre 12 candidatos, o próximo Presidente da Guiné-Bissau.
Notícias ao Minuto | Lusa |
Imagem: © Lusa
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