Os cinco réus do "Caso
CNC", entre os quais o ex-ministro dos Transportes, Augusto Tomás,
acusados dos crimes de peculato, violação de normas de execução de orçamento e
abuso de poder na forma continuada, voltam amanhã a ser ouvidos em audiência no
Tribunal Supremo no julgamento que apura responsabilidades no desvio milionário
de fundos públicos.
O ex-ministro dos Transportes,
principal réu no processo-crime sobre desvio de fundos do Conselho Nacional de
Carregadores (CNC), é acusado de prejudicar o Estado em 1.500.173.202 de
kwanzas (Mil milhões, quinhentos milhões, cento e setenta e três mil e duzentos
e dois), 40.557.126 de dólares (Quarenta milhões, quinhentos e cinquenta e sete
mil e cento e vinte seis) e 13.856.804 de euros (Treze milhões, oitocentos e
cinquenta e seis mil e oitocentos e quatro).
Augusto Tomás, em prisão
preventiva desde Setembro do ano passado, responde também pelos crimes de
participação económica em negócio e de branqueamento de capitais, na forma
continuada, abuso de poder e associação criminosa.